FICHA TÉCNICA 2011

 

Carnavalesco     Munir Nicolau, Carlinhos Muvuca e Orlando Júnior
Diretor de Carnaval     Vladimir Peixoto
Diretor de Harmonia     Waldemir Rodrigues de Paula (Mica)
Diretor de Evolução     Waldemir Rodrigues de Paula (Mica)
Diretor de Bateria     Rafael Queiroz
Puxador de Samba Enredo     Davi dos Santos (Davi do  Pandeiro)
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Eduardo Carlos Belo e Thayanne Loureiro
Segundo Casal de M.S. e P. B.     José Mauro e Taísa de Azevedo
Terceiro Casal de M.S. e P. B.     Jefferson (Jeffinho) e Edna
Resp. Comissão de Frente     Carlinhos Muvuca
Resp. Ala das Baianas     Marília Vianna de Oliveira
Resp. Ala das Crianças     Antonio Carlos Sampaio
Resp. Galeria de Velha Guarda     Neuza Maria de Oliveira

 

SINOPSE 2011

Paz e amor, o sonho não acabou...

Sinopse:

          Estamos na década de 50 e início da década de 60.
          Os jovens participaram dos acontecimentos com uma intensidade nunca vista antes na história. Foi uma época que prometeu grandes mudanças: na tecnologia, na moda e nos comportamentos, na economia e na política.
          Minissaia – Rock – Televisão - Computadores – Guerrilha – Viagem à Lua – Liberdade sexual – Festivais – Cabelos compridos – Estudantes enfrentando a polícia – Guerra do Vietnã – Feminismo - Revolução
          O mundo inteiro parecia querer mudar.
          Mas, no final, pouca coisa se transformou profundamente.
          O sistema era mais forte do que se pensava. O sonho acabou?

Paz e amor! O sonho não acabou.

          Jovens das décadas de 60 e 70 viveram o grande sonho de que o mundo poderia mudar para melhor. O sentimento de que nascia uma nova era contagiava corações e mentes.
          Foi uma geração que lutava pelas mudanças políticas, sociais e culturais. A idéia básica era contestar o sistema. A juventude tinha pressa.

"Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora,
Não espera acontecer.”
(Geraldo Vandré)

          Todas as instituições eram contestadas, repensadas, refeitas.

"Abaixo a Repressão!"

"É proibido proibir!"

          A Humanidade pensava viver a aurora de uma nova era.

"Um dia, todos serão livres, iguais e amigos" (Martin Luther King).

          Nesta época teve inicio uma grande revolução comportamental como surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais.

Novos costumes e comportamentos

          Os jovens acreditavam que não bastava transformar a estrutura econômica e o Estado. Era preciso mudar a própria maneira de se comportar.
          Os homens começaram a usar cabelos compridos, enquanto as moças vestiam minissaias. As roupas eram coloridas, cheias de flores e de imagens psicodélicas.
          As mulheres tornaram consciência e que não eram inferiores aos homens e que deveriam ter os mesmos direitos.
          Jeans, discos, refrigerantes, alimentos e carros passaram a ser amplamente vendidos para uma sociedade de consumo composta basicamente por jovens.

A Revolução Científica

          A ciência e a tecnologia se desenvolveram amplamente nesta época.
          Em 1963, foi criado o gravador com fitas cassetes;
          Em 1967, realizou o primeiro transplante de coração bem-sucedido, pelo Dr. Barnard;
          Em 1967, os americanos se tornaram pioneiros no desembarque de um homem na lua.

Rock e rebeldia

          A música viveu a colorida explosão do rock através de grandes nomes como: Os Beatles, Rolling Stones, Jimi Hendrix e Elvis Presley.
          No Brasil a música popular ocupava seu espaço, levando as multidões aos festivais. Surgia nos palcos uma nova geração de artistas: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Geraldo Vandré, Milton Nascimento, Wanderléia, Roberto Carlos e Chico Buarque, entre outros.
          Através das letras, os músicos protestavam e exprimiam sua revolta contra tudo e contra todos.

Hippies: Uma proposta diferente

          Nem todos os jovens da época sonhavam com revoluções.
          Muitos aderiram ao lema. "Paz e Amor" para transformar o mundo. Eram os hippies.
          Vivendo em acampamentos, andavam em grupos, admiravam a cultura oriental, vestiam batas indianas, usavam barba e cabelos compridos, apreciavam a alimentação vegetariana e a liberdade.
          Para um mundo melhor, os hippies propunham o extermínio das mentiras, cobranças, castigos, guerras e neuroses da sociedade de consumo.
          Faça amor, não faça guerra!

Paz e amor! O sonho não acabou.

          A mudança radical sonhada pelos jovens foi bonita e marcante. Entretanto, não se realizou. O mundo continuou sendo o mesmo, talvez até mais contraditório. Mas, os ideais de um mundo melhor, mais justo e igual para todos permanecem.
          No coração das atuais gerações ainda pulsam a coragem e a vontade de transformar o planeta. Os ideais de paz e amor continuam povoando a imaginação dos jovens.
          Atravessando décadas, os jovens de todas as gerações ainda sonham, provando que, apesar de todos os obstáculos o sonho não acabou.

O primeiro passou
O segundo amor passou
O terceiro amor passou
Mas, o coração continua.
                    (Carlos Drummond de Andrade)

Autora do enredo: Rosele Nicolau Jorge Coutinho
Adaptação: Carlos Muvuca

 

SAMBA ENREDO                                                2011

Enredo     Paz e amor, o sonho não acabou...
Compositores     Jorge Charuto, Ditão, Felipe Antunes, Doutor e Fernando de Lima
Vou abrir as portas do teu sentimento
Girar a chave da ilusão
Sem discriminação
Hoje voltei no tempo
Livre pra voar
No mundo de transformação
Cada despertar
A luta de uma geração

E no bater de um coração... magia
Eu transplantei sua alegria (bis)
Modernidade, globalização
Linkei o chip da evolução

Rumo ao espaço sideral
A lua afinal
Bossa nova, rock’n roll
Fã dos Beatles sempre sou
Com muito amor
Elvis curti, Roberto cantei
O Velho Guerreiro brindei
O tempo passa, tudo é sempre igual
Os jovens com o mesmo ideal
Meu sonho virou carnaval

Eu peço paz e amor
O meu sonhar te conquistou
Quero gritar ao mundo inteiro
É Santa Cruz meu sonho verdadeiro