FICHA TÉCNICA 2003

 

Carnavalesco     Cid Franco
Diretor de Carnaval     ..............................................................
Diretor de Harmonia     ...............................................................
Diretor de Evolução     .............................................................
Diretor de Bateria     ................................................................
Puxador de Samba Enredo     ................................................................
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Segundo Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Resp. Comissão de Frente     ................................................................
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Ala das Crianças     ................................................................

 

SINOPSE 2003

Ary Barroso, o Mister Samba

          Ari nasceu em Ubá (Minas Gerais). Órfão aos seis anos, passou a ser criado pela avó D. Gabriela e por uma tia, D. Rita. Durante muito tempo tia Ritinha ensinou piano ao menino.
          Foi caixeiro de loja. com dezessete anos e quarenta contos de réis, herdados de um tio, Ary resolveu mudar-se para o Rio.
          Nessa cidade, matriculou-se na Faculdade de Direito e dedicou-se a gastar sua herança nos melhores restaurantes, com as melhores bebidas e envergando as roupas mais elegantes. Os 40 contos de réis duraram pouco e Ary teve que trabalhar. Fazia fundo musical para filmes mudos.
          Bom pianista, logo surgiram outras oportunidades em várias orquestras de nomes.
          Mas saltando de orquestra em orquestra, Ary viu-se, de repente, sem emprego. Foi contratado pelo maestro, de São Paulo, para uma temporada em Santos e Poços de Caldas.
          De volta ao Rio de Janeiro, o teatro Recreio o contratou para musicar futuras revistas.
          Em 1929, Ary compôs a marchinha "Dá nela" com a qual venceu um concurso de músicas carnavalescas. Com o prêmio de 5 contos de réis, Ary pagou algumas dívidas e casou-se. Mas com o dinheiro que ganhava compondo e tocando piano não permitiria uma vida familiar folgada, Ary arranjou uma nomeação para Juiz Municipal de Nova Resende.
          Quinze dias depois voltava ao Rio, não nascera para a vida forense. Estava definitivamente ligado à música.

"Rádio" - O principal veículo de seus múltiplos talentos

          Ingressou na Rádio Philips. A princípio simples pianista, logo se tornaria locutor (inclusive esportivo, humorista e animador).
          Foi para a Rádio Cruzeiro do Sul, nessa emissora lançou em 1937 seu famosos programa de calouros, que continuou na Tupi que recebia o nome de Gongo.
          Em 1939, Ary compôs "AQUARELA DO BRASIL". Foi inclusive fundo musical de desenho animado de “Walt Disney”. Alô amigos, cujo o personagem principal era o hoje famoso “Zé Carioca”.
          Ary ganhou notoriedade internacional c viu-se chamado a Hollywood para musicar novos filmes. Entusiasmado com as músicas de Ary, Disney mais tarde incluiu "NO TABULEIRO DA BAIANA". E OS "QUINDINS DE IAIÁ" no desenho "VOCÊ JÁ FOI À BAHIA?
          Entrou na vida política, para a Câmara, levou seu talento e, para a política a mesma paixão que irradiava partidas de futebol.
          Em pouco tempo se fez o locutor mais popular do Brasil, personalidade apaixonada, instigante e extrovertido, Ary foi além de grande músico, locutor esportivo de rádio como há poucos, pois passava ao microfone sua vivacidade pessoal, irradiado e comentando jogos de futebol com ilhamado entusiasmo e intensa mordacidade.
          Esteve sempre na linha de frente na luta pêlos direitos autorais. Era conselheiro da "SBAT" (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais). Juntamente como outros compositores sentiram a necessidade de criar uma entidade que cuidasse especificamente dos autores das musicas. Assim foi o primeiro Presidente.
          Pelo trabalho que realizou em defesa do direito autoral, foi aclamado Presidente de Honra e Conselheiro Perpétuo dessa entidade (S.B.A. C.E.N.) fundada anos depois.

Autor de incontáveis sucessos:

  • Risque meu nome de seu caderno

  • Mulher vamos deixar de intimidade

  • Os quindins de laia

  • Na baixa do sapateiro

  • Morena boca de ouro, que me fez sofrer

  • Encontrei meu pedaço na avenida de camisa amarela

  • Hoje sou folha morta

  • No coração da baiana tem?

  • Brasil, meu Brasil brasileiro, Terra de samba e pandeiro.

          Em 9 de fevereiro de 1964 - domingo de carnaval - morreu Ary Barroso. a notícia se espalha rapidamente.
          Por um momento os tambores se calam, a escola de samba império Serrano - que homenageava Ary Barroso — hesita em entrar na Avenida.
          Mas o carnaval não deve parar.
          Ary mesmo não gostaria que parasse. A "Império Serrano" exibe sua aquarela do Brasil, o samba enredo da Império exaltava as belezas e grandezas do país.
          Ary o compositor mais conhecido em seu país e fora dele.
          Continua sendo por grandes e famosos intérpretes, que reconhecem seu extraordinário talento.

Cid Franco

 

SAMBA ENREDO                                                2003
Enredo     Ary Barroso, o Mister Samba
Compositores     Leonel, Budica, Beto Professor e Rubem Moreno

Ary Barroso, "Mister" Samba
“É um pouquinho de Brasil, iaiá”
Menino da tia Ritinha, excelente pianista
Nasceu em Ubá
Doutor, provou... O bom que a vida oferecia
Talentos revelou e orquestrou
Teatro e cinema com maestria

“Dá nela”  uma cantada
Por cinco conto de réis
“Essa mulata quando samba”
Eu dou “Grau Dez”

Locutor e humorista
Flamenguista, animador
Até Walt Disney encantou
Zé Carioca, “Você já foi à Bahia”
Saborear “Os Quindins de Iaiá” ?
Baiana da “Baixa do Sapateiro”
Tem vatapá no tabuleiro
Ary de grandes obras musicais
Lutou pelos direitos autorais
“E o asfalto como passarela” foi a tela
Dos seus versos tão profundos
Partiu quando a Império desfilou
Sua “Aquarela do Brasil”
Hoje é do mundo

Toca a gaitinha, aí
Alô Vigário Geral
Ary Barroso é o nosso carnaval