FICHA TÉCNICA 1976

 

Carnavalesco     Flávio Eduardo Duarte e Carlos Alberto da Costa
Diretor de Carnaval     ................................................................
Diretor de Harmonia     ...............................................................
Diretor de Evolução     .............................................................
Diretor de Bateria     Mestre Jorge Espelho
Puxador de Samba Enredo     ................................................................
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Jorginho e Isabel
Segundo Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Resp. Comissão de Frente     ................................................................
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Ala das Crianças     ................................................................

 

SINOPSE 1976

Rosinha, minha canoa

Sinopse:

          O Enredo foi adaptado por Flávio Duarte e Carlos Alberto da Costa, baseado no livro de José Mauro de Vasconcelos.
          A estória desenrola-se no Rio Araguaia com o sertanejo de nome Zé Orocó e seu amor pela canoa "Rosinha". Ele lhe contava estórias dos Deuses da natureza, até que um dia, um médico o levou para um hospital de loucos.
          Muitos anos depois Zé Orocó retorna e descobre "Rosinha", seu amor, abandonada, velha, suja e quebrada. Foi então obrigado a queimá-la, apesar do grande amor que ainda sentia.
          Porém seu sofrimento durou pouco, pois Ororó comprou uma eguinha, por quem se apaixonou, tornando-se muito feliz.

 

SAMBA ENREDO                                                1976
Enredo     Rosinha, minha canoa
Compositores     Delmir de Oliveira e Vanildo

Num mundo de encanto e beleza
Foi quase que um mito sagrado
O homem que teve contato com a natureza

Na imaginação do escritor
Fez de sua canoa seu amor

Ela fazia tengo, delengo, tengo
Era a expressão que usava
Zangada querendo dengo
Urupianga beirando o rio
Avisa aos pássaros que a primavera chegou
Os caçadores no Araguaia cercaram

Jacaré-rei, morreu por amor ô ô
Jacaré-rei, morreu por amor

E o Zé Orocó ganhou dos índios Carajás
A canoa Rosinha, que não existe mais
Toda madeira é assim
Na coivara de fogo
Rosinha teve seu fim
E uma linda eguinha não deixou
O Zé que foi tão sofredor
Sentir demais a dor
Passou a ser uma nova Rosinha
E o Zé Orocó equeceu a agonia
Foi um final deslumbrante de felicidade, minha gente
Essa história de amor ô
Essa história de amor, diferente

Õ ô ô laiá... ô ô ô
Vamos novamente
Com a Cubango cantar