Cândido Mendes - Um Século de Paixão na história da educação

Sinopse:

Primeira Parte: O Rio Antigo

          O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República, com seus mais de 500 mil habitantes,era a maior cidade do pais, território que tomado pelo belo panorama, já encantava desde o inicio do século pela sim beleza natural.
          Nesta geografia, entre os encantos da natureza viva, nasce a Academia de Comércio do Rio, fundada em 1902 pelo Conde Cândido Mendes de Almeida, A cidade ainda mofina, às vésperas da grande explosão urbana do Prefeito Pereira Passos. A cidade dialogava com a baia, atenta à barra de entrada, se fazendo presentes a máquina a vapor, o porto, com o bondes pelas praias em direção ao oceano. O charme na beleza das belas mulheres que desfilavam pelas calçadas de nossas ruas, e nos cafés, em todo o esplendor da Belle Epoque, que conquistava a cidade.
          A partir de 1910 a sede é transferida para a Praça XV, para o antigo Convento do Carmo, prédio com fachada de 1593, localizado no Largo do Paço.

Segunda Parte: Uma Trajetória Pioneira

          A família Mendes de Almeida, deformação cristã, enraizada no Maranhão e no estado do Rio.
          O Conde  Cândido Mendes possibilitou a fome de  ensino da baixa classe média,ascendendo à esta, novos horizontes profissionais. Em 1919, enquanto o pais vivia uma campanha civilista, com Rui Barbosa, funda-se a Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, a primeira escola superior de Economia do Brasil.
          A prática das atividades de educação envolveu, ao mesmo tempo, ensino, pesquisa e extensão, praticadas desde entre as duas guerras mundiais. Surge neste período a criação do Museu Comercial, que propagou a exibição de novos artefatos da industrialização ainda recente em nosso país.  Ganhou o Museu Comercial o grande prêmio latino-americano de comércio exterior, nas terras do Prata, pela qualidade das vitrines que enviou a Montevidéu.

Terceira Parte: O Avanço na Educação

          A década de 50 avança. No pressentimento, ou na teima de valores do passado, nos cursos do aprendizado oferecido, mantive o Direito Romano e abriram os primeiros cursos de Direito Público Econômico. Instaurado mais um padrão de excelência em Ciências Jurídicas, colocando-a entre as melhores do pais..
          Entramos nos anos 60, e no inverno da polêmica que emudeceu o Brasil. Foram acolhidos em suas cadeiras professorais, grandes vozes da universidade pública, cassados ou reduzidos ao silêncio. Um dia as vozes se renderiam as asas da liberdade, num futuro não muito distante.

Quarta Parte: A Grande Marcha das Décadas

          A partir da década de 70, Ipanema, zona sul do rio viu nascer além do sol que ilumina o mar que banha este bairro, uma nova unidade da Cândido Mendes. O implante continuou a tomar dimensão em todo o estado do Rio, florescendo também nas cidades de Campos e Friburgo, e mais tarde em Niterói e no bairro da Tijuco zona norte do Rio de Janeiro. O Centro de Estudos Afro-Asiáticos, surgido em 73, aflora a partir dos anos 80, dedica-se ao ensino, pesquisa, extensão, divulgação e documentação sobre o continente africano e asiático sobre desigualdades raciais e aspectos culturais da população negra brasileira.

Quinta Parte: Um Novo Tempo no Gigantismo Estudantil

          São dez décadas de uma velha paixão pela excelência na educação. Cultura e educação se complementam tio relacionamento com a comunidade. O Centro Cultural Cândido Mendes faz um trabalho conjunto com as faculdades. Sua gama de funções é muito extensa, passando pela experiência, marketing oficina , etc. Desta forma, nele estão o teatro, cinema, vídeo, música, tv, galerias de artes, poesia e moda. Sim, moda. No Centro Cultural os panos vêm por cima. A história da moda, bijuterias, confecções, etc. são alguns dos cursos realizados pelo Núcleo de Moda Cândido Mendes, inaugurado em 1989. A sensação do momento.
          Uma Universidade vertical com 92 mil metros quadrados de área construída e 42 andares de aço, vidro e alumínio. A construção "sai" de dentro do Prédio Velho, de 1593. A rede ancestral maranhense, lançada aos céus educacionais pêlos Mendes de Almeida, gerou os mantos sublinhes da educação prestada como serviço ao Brasil. Uma postura que reflete fielmente a filosofia de três gerações, perante a vida, o outro e a comunidade. E hoje, em uma noite de esplendor, entre aplausos e uma alegria sem fim, somos a Acadêmicos do Cubango elevando os nossos tamborins,  saudando o Centenário de Cândido de Mendes, um século de paixão na história da educação.

Roberto Reis

Na Bela Época
O charme do meu Rio encantou
E na sedução da História
A Academia de comércio despontou
Uma geração cristã, guerreira
Trazia um sonho lá do Maranhão
Nas asas da nobreza abençoada
Iluminada... Ensina que eu viajo na emoção

Eu vou ao paço...
Que eu não passo sem você
Tradição e liberdade, vem ver

Pioneira na economia
Prêmio latino de comércio exterior
Faz direito que é direito
Justiça a um povo que merece ser doutor
No silêncio da Nação
Palavra é crença, a Bandeira tremulou
Sob a força da opressão, uma voz não se calou
África, Oriente... Centro de estudos sem igual
Cultura faz quem sabe a arte
Espaço infinito, o destino é social
No meu olhar vai brilhar a jóia rara
A Universidade mostra a cara
Hoje, o centenário é carnaval

Vem, meu amor eu vou...
Pós-graduar paixão
SOU CUBANGO, sou Cândido Mendes
Cem anos de educação