Mercedes Batista - de passo a passo, um passo
Justificativa:
Segundo nossa visão, Enredo de escola de samba é:
-
Uma questão de identidade da Escola para com ela mesma;
-
Uma questão de integração da proposta com a receptividade do publico
-
Uma questão do homem com sua realidade, seu pensamento e sua rebeldia.
Estudo introdutório:
“... Afinal o dia dela chegou Dia 2 de fevereiro Dia de festa no mar Eu quero ser o primeiro...”
Dorival Caymmi
A identidade de um povo tem e sempre terá sua raiz mais profunda na
cultura e na arte. Os Acadêmicos do Cubango, umas das instituições
carnavalescas mais empenhadas na conservação de valores de sua
comunidade, vêm mais uma vez pontuar o que tem de melhor: "seu chão".
Todavia, para abrilhantar a festa, traremos a fundadora da extinta
academia de danças étnicas, a bailarina Mercedes Baptista.
Sinopse:
A identidade de um povo tem e sempre terá sua raiz mais profunda na cultura e na arte. Os
Acadêmicos do Cubango, umas das instituições carnavalescas mais empenhadas na conservação de valores de sua comunidade, vêm mais uma vez pontuar o que tem de melhor: “seu chão”. Todavia, para abrilhantar a festa, traremos a fundadora da extinta academia de danças étnicas, a bailarina
Mercedes Baptista.
Mercedes, com seu “balé de pés no chão”, vem com toda a comunidade - Morro do Serrão, Mangueirinha, Abacaxi, São Luis e adjacências –“compor com ciência” e afirmar que para se aprender a pensar é preciso primeiro
aprender a dançar. Quem dança com as idéias descobre que pensar é alegria e quem sente tristeza ao pensar e porque só sabe marchar. Saltar sobre o vazio sem ter medo da queda ajuda a reconstruir um novo olhar sobre nossa cultura e origens...
A mãe do balé afro brasileiro vem juntar leves e graciosos passos às danças sagradas dos orixás, e movimentos fortes, ritmados e até hipnóticos aos requebros de nossas mulatas. Os
Acadêmicos do Cubango vêm compor uma opera afro brasileira:
teremos negros em movimentos, com intuído de subverter uma realidade. Vamos dançar com as idéias e com os ideais.
O carnaval, que reflete a pluralidade de nossa cultura, se manifesta envolto na nossa batucada, invenções e
inversões da nossa arte popular. Uma escola de samba é forte um produto cultural e pontuou a mistura que no início se deu por curiosidade da classe intelectual. Os sambistas (artistas desconhecidos) experimentavam suas artes, antes confinadas em guetos e comunidades, sem espaços de ações. Hoje, no “maior palco no mundo”, com Mercedes Baptista os Acadêmicos do Cubango canta e dança, com orgulho, e mostra que o
negro no Brasil faz arte e cultura muito bem!
A luta pela defesa da cultura negra despertada pelos estudos antropológicos, etnológicos, etnográficos e sociológicos deflagra o que vamos cantar, faremos coro com Nina Rodrigues, Manoel Quirino, Arthur Ramos, Gilberto Freire, Nunes Pereira, Edson Carneiro e Pierre Fatumbi Verger que discutiram evidenciaram um passo que se tornou efetivo na década de 40 com a liderança de Abdias do Nascimento criando heroicamente o
Teatro Experimental do Negro, de onde surgiram vários atores que até hoje brilham com sua arte na TV e no teatro. Paralelamente o grande poeta Solano Trindade fundou o Teatro Popular Brasileiro e, com Brasiliana, correu o mundo revelando grandes artistas. Neste mesmo período o maestro Abigail Moura fez a
Orquestra Afro-Brasileira compondo musica erudita fundamentada na cultura negra e nossa divina Mercedes criava seu
Balé afro. Através da garra de Mercedes Baptista vamos com cadência traçar um paralelo entre arte
erudita e arte popular. Seremos investigadores e produtores de nossa arte. E assim que se faz do Brasil, o Brasil!
Os Acadêmicos do Cubango apresentará um grande espetáculo com passos firmes, estabelecendo um dialogo reflexivo com criações artísticas afro-brasileiras. A ebulição social em movimentos e gestos vai fecundar um novo Brasil...
... Mais tropical, mais fraternal, mais brasileiro.
(Gilberto Freire)
1º movimento: Devorando sonhos
Depois de ser sabotada na prova para participar do teste para compor o corpo feminino de baile do Theatro do Municipal, Mercedes Baptista faz a prova com os homens e foi aprovada em 1948.
Um olhar que vaga entre a ternura e o medo. - Solano Trindade
Abram as cortinas do Theatro Municipal. Com saltos, giros e atabaques Mercedes Baptista faz a evocação todas as forças e energias para que se façam presentes na noite de magia e superação.
Nosso samba dialoga com a divindade e conduz nossa comunidade a uma saga vitoriosa. A garra de seus passos mostra que a ópera também pode ser popular e que por de traz da coreografia dos horrores haverá sempre o hino da beleza, da soberania afro que estará presente nos reisados e manifestações diversas, pois o negro no Brasil possui base Cultural e hoje é o dia de manifestar toda a alegria e espontaneidade de um país Livre, de um país honrosamente mestiço de cultura híbrida.
Entrelaçando as idéias, apresentaremos pás de deux e
pirouethes ao som de chocalhos, repiques, surdos e tamborins, numa mistura de sons e ritmos que fecundaram novos movimentos compondo assim nosso verdadeiro: samba sinfônico.
2º movimento: Onde houver fé haverá vitória
Mercedes Baptista, e João Alves de Torres Filho, o famoso “Joãozinho da Goméia” propagou uma justa valorização ao legado ancestral. O Babalorixá ajudou e muito, na divulgação do candomblé, fazendo com que ficassem conhecidos os cultos afros, as manifestações dos terreiros de candomblé evidenciavam o refluxo de filosofia de respeito à natureza e o que há entre ela e o homem. Gomeia impôs, ainda que por meio de suas polêmicas, a divulgação e respeitabilidade ao candomblé, validando-o como produto da cultura brasileira, antes desprezada por falta de conhecimento. Hoje a sabedoria fundamentada nos cultos afros desperta interesse de estudiosos e/ou intelectuais de varias áreas do saber e não é nenhum exagero afirmar que é “negra a verdadeira cultura brasileira”. Mercedes Baptista sabia que a dança afro vinha do candomblé este encontro com da Gomeia foi fundamental...
3º movimento: Uma parte de arte por parte
A negritude vitoriosa torna mais efetiva a valorização da nossa cultura. O Jornal, o Teatro, a Orquestra, a Conferência, enfim, o trabalho erudito fundamentado na cultura afro-brasileira, dos quais destacamos Abdias do Nascimento, Abigail Moura, Solano Trindade e nossa bailarina negra Mercedes Batista.
O dialogo entre o erudito e o popular em busca de uma arte afro-brasileira sem a versão caricatural e estereotipada desvela uma outra face da cultura nacional. Vamos cantar por um Brasil de arte negra qualificada, pois o negro no Brasil desenvolve arte e cultura muito bem!
É a Dança dos negros (o Corta Jaca, o Funeral de Rei Nagô, o Corbarão, o Mondongo, o Jongo e Congo) e Mercedes Baptista no Teatro de Revista.
4º movimento: Trocando o gemido da senzala pela fidalguia do salão
“E a mulata que era escrava sofreu uma transformação”
Lá vem salgueiro! E vem chegando a ala dos importantes. O sol já dava o tom laranja na silueta da igreja da Candelária e o lendário desfile dos Acadêmicos do Salgueiro apresenta polca em ritmo de samba e escola que nem é melhor e nem pior, mas apenas diferente, dar uma roupagem vanguardista ao grande produto da alma carioca: “o carnaval”, que a partir daquele momento fez com que os foliões deixassem capa e espada e as perucas da aristocracia para mostrarem o outro lado da nobreza que estava sendo resgatada.
A participação do negro no cenário cultural, não mais à margem, mostra a dança mágica de Mercedes Baptista que se fez presente nos Acadêmicos do Salgueiro em parceria com Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues neste momento inesquecível. Surgida no seio da mais alta nobreza, Xica da Silva junto ao Chico Rei compõe um Quilombo mas agora no Acadêmicos do Cubango.
5º movimento: Levantai os heróis do novo mundo
As minhas mãos colocaram pedras nos alicerces do mundo. Mereço o meu pedaço de chão. - Agostinho Neto
A luta despertada pela defesa da cultura negra atravessa apoteose e começa a pincelar um Brasil vencedor. Cores mais reais se misturam ao verde e branco do manto e evidenciam que uma nação vence quando o respeito esta em vigor. Negros, pardos e todos os cidadãos, que independentes da raça e da quantidade de melanina, se destacam na dança, nas artes plásticas, na literatura, na música, no teatro entre outras atividades culturais.
Hoje encontra através do ímpeto de luta de Mercedes Baptista o que chamamos de primeiro passo para um grande passo. Uma nação que aceita verdadeiras ações de intervenções populares, seja ela no carnaval ou mesmo no cotidiano nacional, merece dar vários passos e saltos para o futuro promissor.
Os Acadêmicos do Cubango dar os passos saltos e os movimentos de um Brasil afro descente que canta com um muito orgulho um novo Brasil muito mais unido. E através do carnaval veremos o que
aconteceu e o que irá acontecer, dançaremos afoxé e novamente vamos mostrar que logum é
fruto do amor proibido.
Wagner Gonçalves
Roteiro do desfile:
1º Setor: opera do povo |
Nº |
Nome da Fantasia |
Nome da ala |
descrição |
Responsável pela ala |
|
“Quero ser tambor” |
Comissão de Frente |
Inspirado na poesia de José Craveirinha a comissão de frente apropria-se do instrumento que faz a evocação de forças e energias para que se inicie um ritual sagrado e profano e representa a resistência do negro no Brasil através das manifestações artísticas |
Irídio Mendes |
1 |
Yaô |
Primeiros passos |
Um paralelo ao processo de iniciação aos cultos afros e a entrada do povo no teatro municipal |
Natali |
1ª Alegoria: Teatro municipafro –
Ópera do povo
O pomposo theatro municipal do Rio de janeiro com base nos projetos de Alberto Guilbert junta seus mármores, ônix, bronzes
e cristais à palhas, mamutes, jutas, dentes de marfim, tambores, cordas
e sisal para simbolizar a entrada da nossa homenageada. Fragmentos do teatro uniram o erudito e popular e pontuam o Brasil como um país de cultura híbrida.
Principais destaques:
(remodelação do clássico)
Amneris - semi-destaques (femininos) – Ana Zerbine (1ª Dama)
Ramfis - semi-destaques ( masculinos ) –
Destaque central: a volta triunfal de Radamés – Marcelo |
2 |
Aida de Verdi |
Emoção |
Espetáculo no qual Mercedes já integrando o corpo de baile do teatro municipal teve a participação com sacerdotisa |
Didi |
3 |
Maracatu do Chico Rei |
Tuiu |
Mercedes participa do espetáculo com mucama mor |
Joaquim Horácio |
4 |
Khatherine Dunham ideais de liberdade |
Turma da Barra da Tijuca |
Mercedes ganha uma bolsa de estudo e em Nova York percebe a importância de valorização da cultura afro e aumenta o repertório |
Saad e Alexandre |
2º Setor: Legado ancestral culto a natureza |
5 |
Fé- estejamos |
Amigos da Cubango |
A resistência da cultura afro se deu muito ao sincretismo sendo assim facilitando a perpetuação desses valores e costumes |
Ana Zerbine |
6 |
Africanidade |
União Familiar |
Os negros vindos da áfrica como escravos fincaram aqui construções identitárias e mantiveram valores e costumes de sua região |
Magnólia |
2º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: João da
Goméia |
7 |
João da Goméia |
Tudo é Festa |
João da Goméia impôs mesmo que por meio de suas polemicas a divulgação e respeitabilidade ao candomblé |
Jane |
8 |
Culto a natureza Legado ancestral |
Baianas |
Os cultos afros a divulgação das danças sagradas dos orixás pontuam um refluxo de filosofia de respeito à natureza e o que há entre ela e o homem |
Dona Preta |
2ª Alegoria: Louvar a natureza, legado ancestral
A curiosidade intelectual de médicos, jornalistas, escritores, etnólogos em muito contribuíram para aumentar a visibilidade social do candomblé.
Durante boa parte de sua historia os “cultos naturais” foram repudiados pela sociedade contudo o trabalho de Mercedes com base nas pesquisas feitas a visitas aos terreiros de João da Goméia, seguiu-se um processo de gradativa valorização e reconhecimento social da manifestação religiosa e o trabalho da bailarina negra exerceu uma função importante junto a outras formas de produção cultural a alegoria e um monumento erguido com os orixás com elementos naturais e signos de cultura universal .
Principais destaques: A alegoria não terá destaques |
3º Setor: Cultura e arte negra |
9 |
Cafezal |
Celebridade |
Espetáculo montado por Mercedes no qual negros e negras brilharam nos palcos do Brasil e do mundo |
Angélica e Fernanda |
10 |
Teatro de revistas |
Vou Levando |
Mercedes leva aos palcos dos teatros de revista espetáculos com grandes expressões, tais como: corbarão, mondongo, congo jongo mostrando assim a diversidade cultural de nossa nação. |
Orlando |
1º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira:
Balé de pés no chão
Inspirado no titulo do documentário de Lílian Solá Santiago e Marianna Monteiro a fantasia em síntese e o trabalho desenvolvido pelos mestres salas e portas bandeiras muitas das vezes surgidos de comunidades menos assistidas, todavia desenvolvem um bailado de nível de profissionais de formação clássica. |
11 |
Orquestra afro-brasileira (maestro Abigail Moura) |
Bateria |
A orquestra afro –brasileira do maestro Abigail Moura que compôs musica erudita fundamentada na cultura negra |
Mestre Ricardinho |
12 |
Rainha das mulatas |
Passistas |
Em 1948 Mercedes Baptista foi eleita rainha das mulatas pelo teatro experimental do negro |
Lúcia e Vaninha |
13 |
Solano Trindade o poeta do povo |
Tudo pode |
Solano Trindade um poeta da resistência negra por excelência se estivessem entre nos completaria no ano de 100 anos de vida |
Lilian |
14 |
Abdias do Nascimento sortilégio |
Empolgação |
Intelectual de grande importância sobre a questão dos afros descendentes criado do teatro experimental do negro e colaborado do movimento negro unificado |
Eliane |
3ª Alegoria: Arte negra
A alegoria destaca o trabalho de Mercedes Baptista, Abdias do Nascimento, Abigail Moura e Solano Trindade. A partir da década de 40 liderados por Abdias do Nascimento o Brasil descobre que o negro faz arte e muito bem, um grupo de performance simboliza a Orquestra Afro- brasileira ao centro da alegoria um grupo remonta trecho do espetáculo “Sortilégio” Mercedes desenvolve um trabalho de qualidade com espetáculos afros nos teatros de revista.
Principais destaques:
José (Central Alto) e Murilo (Central Baixo)
destaque central - Mercedes Baptista no teatro de revista
Sortilégio
Poesia do Solano Trindade
Teatro de Revista |
4º Setor: Trocando o gemido da senzala pela fidalguia do salão |
15 |
Acadêmicos do Salgueiro |
Universitários |
A escola de samba Acadêmicos do Salgueiro revolucionou a estética do carnaval carioca através dos artistas Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues resgatando personagens negros que enriqueceram a historia do Brasil embora fossem poucos retratados. |
Neuza Moysés |
16 |
Quilombo dos palmares |
Nova Força |
Fernando Pamplona propôs a Arlindo Rodrigues o enredo Quilombo dos Palmares e o os Acadêmicos do Salgueiro encanta a todos e conquista seu primeiro titulo criando uma nova estética nos desfile das escolas de samba |
Paulo Azevedo |
17 |
Chico Rei |
Bakulo |
Enredo de 1964 dos Acadêmicos do Salgueiro, com a participação das coreografias de Mercedes Baptista. |
Rogério Saturnino |
18 |
Xica da Silva |
União e Força |
O carnaval de 1963 foi um marco na própria historia do carnaval, o Salgueiro leva ao conhecimento do publico a historia de Xica da Silva e Mercedes foi responsável pela coreografia de dozes pares de negros que dançavam polca em ritmo de samba apesar da polemica em torna da mesma ter sido acusada de trazer influencias externas para o samba a ala do minueto foi de grande impacto e salgueiro sagra-se novamente campeão |
Fábio |
5º Setor: Heróis do novo mundo |
19 |
Encontro de academias |
Brilhos nos Olhos |
Um dos mais tradicionais grupos de “sambistas” dos Acadêmicos do Cubango vem de vermelho e branco presta uma homenagem à academia tijucana |
Pool |
4ª Alegoria: O lendário Desfile
O sol já dava o tom laranja na silhueta da igreja da Candelária e o lendário desfile dos Acadêmicos do Salgueiro apresenta polca em ritmo de samba e escola que nem é melhor e nem pior, mas apenas diferente, dar uma roupagem vanguardista ao grande produto da alma carioca: "o carnaval", que a partir daquele momento fez com que os foliões deixassem capa e espada e as perucas da aristocracia para mostrarem o outro lado da nobreza que estava sendo resgatada.
A igreja da Candelária com o minueto a frente sendo cortada pelo sol e a alegoria.
Principais destaques:
Paulo César (Central alto); Rose Barreto (central baixo);
destaque central – o alvorecer
Semi-destaques – academia tijucana |
20 |
Acadêmicos do Cubango |
Amigos de Icaraí |
Com a consagração do impecável desfile de 1972 com o tema “o rei Congo Sabará” a escola pontua suas características com enredos afros |
Luiz |
21 |
Representar dignidade |
1 m/s e p/b mirim |
Em 1979, com o enredo “Afoxé”, a Cubango consolidou seu império no carnaval de Niterói. Na década 1970 foram sete títulos em dez dos disputados. |
Sandra |
22 |
A arte de representar dignidade 2 |
Novos passos |
Influenciados pelo Teatro experimental do negro hoje temos ações e manifestações que dignifica o trabalho de negros, com o intuito de qualificação e inclusão dos mesmo numa nação mais justa. Dentro os tais destacam: a Cia dos comuns, o Cidan, cia Rubens Barbot. |
Júlio |
23 |
A esperança continua |
Crianças |
Com este tipo de homenagem a Acadêmicos do Cubango expõe o trabalho de Mercedes para a comunidade com o intuído de rever os valores e conceitos de personagem que influenciam diretamente uma comunidade no qual afrodescente que compõe um verdadeiro quilombo urbano |
Iris |
24 |
Musica black |
Da Madeira |
As cores da bandeira pan-africanas simbolizam musicas que mantém, viva influencias e valores de nossos ancestrais. |
Patrícia |
25 |
Graffite |
Emoção |
A arte dos Guetos nas galerias |
Marcelinho e Fabinho |
5ª Alegoria: Levantai os heróis do novo mundo
A alegoria e um novo navio negreiro, no qual o albatroz (águia do oceano) será um cisne que conduz o sonho da comunidade de Niterói a dar os passos para um futuro promissor, um navio que atravessa a baia de Guanabara com o objeto de realizar o sonho da escola para que no próximo carnaval figure suas forças e alegria no grupo especial das escolas de samba do Rio de Janeiro.
Principais destaques:
Mercedes Baptista – o grande cisne
Destaque central – o albatroz Pablo (Central alto)
Semi-destaques – guerreiros cubango |
26 |
Os acadêmicos |
Velha guarda e compositores |
Academia de arte popular produtores e investigadores |
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Bibliografia:
-
Melgaço, Paulo. Mercedes Baptista: A criação da identidade negra na
dança-fundação palmares - 2007
-
Costa , Haroldo .Salgueiro -50 anos de gloria.Rio de Janeiro, Recorde,
2003.
-
Blanc, Aldir, Luis Fernando Vianna, Hugo Sukman. Heranças do samba.Casa
da palavra -2004
-
Matta , Roberto da .O que faz o Brasil, Brasil? Ed Rocco, 1997.
-
http://www.feth.ggf.br/Racismo
-
http://www.cubango.com.br/front/home.Php
-
http://www.salgueiro.com.br/S2008/CA.asp?1963
-
Samba de enredo – Acadêmicos do Salgueiro, 1963 – Xica da Silva.
Autores: Noel Rosa de Oliveira e Anescarzinho
-
O Brasil de Pierre Verger – fundação Pierre Verger
-
http://www.revista.agulha.nom.br/ag34craveirinha.htm
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Foi consultado também como fonte de pesquisa o documentário “ balé de
pés no chão “ de Marianna Monteiro e Lílian Solá Santiago
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