FICHA TÉCNICA 2010

 

Carnavalesco     Lane Santana
Diretor de Carnaval     Flávio Mello
Diretor de Harmonia     André Valle
Diretor de Evolução     Jota Carlos
Diretor de Bateria     Mestre Tabaco e Mestre Claudinho Tuiuti
Puxador de Samba Enredo     Edmilton de Bem
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Feliciano Júnior e Eliana Fidelis Adão (Naninha Fidellys)
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Wesley e Kassiane
Terceiro Casal de M.S. e P. B.     Geziclayton e Gezicléia
Resp. Comissão de Frente     Patrick Carvalho
Resp. Ala das Baianas     Dona Marta
Resp. Ala das Crianças     Adelaine, Monica, Alexandre, Silvana, Viviane e Jorge
Resp. Galeria de Velha Guarda     Dona Filica e Dona Sônia

 

SINOPSE 2010

No Mundo da Fantasia, vejo as cores da Alegria

Sinopse:

Primeiro ato – “No Mundo da Fantasia... O reino monocromático”

          Era uma vez...
          Em um tempo distante, um mundo que era dividido em reinos. Um destes era dos seres alados. Apesar de todos os habitantes possuírem a dádiva de voar e poder ver o mundo do alto, um sentimento estava perdido. Nele, as flores não mais desabrochavam, os sorrisos eram tímidos e a música se calara. Todos os habitantes deste reino pareciam se fundir às estáticas paredes e colunas de tão frio lugar. Era monocromático e a beleza da vida passava despercebida.
          E foi assim por muito tempo...
          Até que um dia, o rei e a rainha inconformados com a melancolia, se enchem de esperança e decidem enviar um mensageiro para percorrer o mundo em busca de algo que trouxesse de novo sentido a vida de todos.
          Então, em seu último bailar, como por magia, dão vida a um gigantesco pássaro jamais visto. E este tem a missão de encontrar no mundo a alegria que havia se perdido deste reino...

Segundo ato – “No Mundo da Fantasia... A busca e o regresso”

          Então começa sua longa jornada... Ele cruza os mares, passando pelo reino das águas, onde pode observar como se movimentam e quanto é suave a sua força. Seus matizes de cores e sua harmonia por vezes se tornam bravias. Porém, nada neste encantador reino parece ter sentido fora dali.
          Do frio dos pólos... ao calor dos trópicos, cores exuberantes tingem tal reino, onde flores e frutas dão vida, cheiro e sabor inigualável. Tudo é perfeito em seu lugar e nada pode ser retirado dali. Então ele prossegue sua viagem...
          Passando por terras rústicas de sol forte e povo marcante, chegamos ao reino do barro, da terra e dos minerais. Reino exuberante de extensão gigantesca...
          ...Do ocidente ao oriente em direção ao sol nascente, encontra com o reino do fogo, onde encerra sua busca.
          Em sua viagem passou por diversos lugares, conhecendo diferentes culturas e cores. Porém tudo se encaixava tão perfeitamente. Cada reino com sua magia, sua particularidade que nada podia ser levado.
          Já cansado e sem encontrar o que buscava....
          Decide retornar ao seu ponto de partida.
          Já no seu reino... para junto a um campo de flores pálidas, comuns em sua terra, e para recuperar sua energias, suga o néctar da tímida flor, que não desabrocha por completo. Neste momento, como magia, a flor desabrocha liberando uma infinidade de cores que começam a colorir todo o seu reino. Cores tão vibrantes que contagiam a todos, com um sentimento que até então estava esquecido.

Terceiro ato – “No Mundo da Fantasia... As coisas simples da vida”

          A alegria explode em cores e ganha vida!
          A melancolia se rende a alegria e logo todos do reino percebem que ela sempre esteve ali, tão próxima que por vezes, não conseguiam enxergar. Tal alegria reside no amanhecer de mais um dia, no desabrochar de uma flor, no bater das asas de uma borboleta, que colore o dia transitando de flor em flor; em um arco-íris, que após uma tempestade vem colorir o céu, enchendo a vida de alegria, e fazendo-nos ver que não há tempestade que dure para sempre e que a luz sempre volta a brilhar, enchendo a vida de esperança e cores.
          A alegria está no poder do amor, que transforma e nos enche de vontade de dançar e cantar, no ritmo acelerado e cadenciado da bateria, que pulsa como um coração que bate fazendo música.
          No singelo sorriso de uma criança, que mostra a pureza e a verdade espontânea.
          Em pequenas coisas que por muitas vezes a correria do cotidiano nos faz deixar de enxergar.
          A alegria está em viver e em vencer a cada dia.
          Enfim, a alegria está nas coisas mais simples da vida e não precisamos dar a volta ao mundo para encontrá-la. Ela está ao nosso alcance, bem perto de nós... ou quem sabe, dentro de nós.

Quarto ato – “No Mundo da Fantasia... Vejo as cores da Alegria”

          Que venham todos os reinos, pois hoje é dia de folia. Nesta festa que exalta a alegria, a música já não se cala, povo se agita e as cores se misturam. É carnaval!
          No reino, que antes não via cor, hoje explodem os fogos da alegria, e o rei da folia, convida todos para participarem desta festa.
          E como por encanto faz nascer os antigos reis, que agora com suas vestes tingidas de cores, são símbolos da esperança de que a alegria no mundo jamais se acabará.
          Nesta festa, a corte é recebida por arautos coloridos da alegria, e oferecem um grande baile de máscaras, para mostrarem com orgulho o seu brasão.
          Este reino, antes monocromático e sem alegria, hoje esbanja felicidade e contagia o mundo de fantasia com esta mensagem de inconformismo, de perseverança, de amor, e principalmente, de alegria.
          No carnaval de 2010, criaremos um mundo de fantasia para que se destaquem as cores da alegria: palavra com sete letras que expressa a satisfação da emoção coletiva e o desejo da massa universal.
          Alegria

Lane Santana

 

SAMBA ENREDO                                                2010
Enredo     No Mundo da Fantasia... vejo as cores da Alegria
Compositores     Wanderlei, Cleber, Armandinho, Silvão e F. Pinto

É fantasia
Seres alados a procurar
Para o seu reino a magia
E um sentimento encontrar
O rei e a rainha enviaram
Um pássaro em busca de um ideal
Em longa jornada, numa revoada
Uma viagem surreal

Passou por lugares exuberantes
Mas nada podia retirar
Sobrevoando reinos fascinantes
Então decide retornar

Cansado pousa num jardim
O mensageiro suga a flor
Assim o botão desabrocha
Com as cores que jamais sonhou
Ao lado da felicidade
Não conseguia enxergar
No bater das asas de uma borboleta
Um arco-íris qualquer do planeta
Me dá vontade de brindar
A cada dia um despertar!

O rei da folia convidou
Tem baile na corte, também vou
Juntei sete letras, hoje a Zona Sul contagia:
"Alegria"