FICHA TÉCNICA 2006

 

Carnavalesco     Jorge Caribé
Diretor de Carnaval     Comissão de Carnaval (Presidente da Comissão: Marquinho dos Toldos)
Diretor de Harmonia     Roberto Fumaça
Diretor de Evolução     Roberto Fumaça
Diretor de Bateria     Antônio Carlos Martins (Mestre Capoeira) e Jorge Picapau
Puxador de Samba Enredo     José Paulo Ferreira Sierra (Zé Paulo)
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Bárbara Marcelle e Igor Legal
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Luis Felipe e Viviane Martins
Resp. Comissão de Frente     Junior Scapin
Resp. Ala das Baianas     Ilma de Sá
Resp. Ala das Crianças     Sueli e Rose

 

SINOPSE 2006

Gueledés, o retrato da alma

          Vamos cantar a história da personalidade humana, através das máscaras, desde a África antiga até o novo mundo.

  • O homem da pré-história, com cabeças e peles de animais adquirindo força e poder;
  • A morte e a vida na mesma direção;
  • O culto do Egungun da África para o mundo; As bruxas e seus encantos, feiticeiras e curandeiras;
  • Máscaras ritualísticas, dança e crença na ressureição;
  • Egito dos faraós, múmias, Anúbis e sarcófagos mortuários; tudo sobre a proteção de Anúbis;
  • Oriente, budas, gueixas, dragões, quimeras;
  • As mil e uma noites de Ali Babá, Xeiques e Odaliscas;
  • Grécia da Medusa, Minotauro;
  • Veneza, o Zorro, Máscara Negra;
  • Super-heróis infantis;
  • Operações transexuais;
  • Conduta, comportamento, liberdade de expressão;
  • Carnaval, posso ser tudo o que quiser, desde que seja fantasiado e tenha alegria;
  • Com a máscara no rosto posso ser tudo o que quiser e puder.

Jorge Caribé

 

SAMBA ENREDO                                                2006
Enredo     Gueledés, o retrato da alma
Compositores     Sylvio Paulo, Espanhol, Fernando, Bola e Bira Só Pagode

E foi-se a luz: trevas, raios, bruxaria...
E foi-se a paz: pesadelos e agonia...
E desde então, os Orixás,
Ou aliados ou rivais,
Formam correntes de paixão
Nos rituais...
Aí eu personalizei
O bem, o mal de cada ser
Que eu ajudei a definir
Sem escolher...

Mascarei a liberdade
E pintei poder e fé,
Semeei desigualdade
Sob o olhar de Eleié

Assim, na Grécia filosofei...
Em Roma eu conquistei...
Lá no Egito fui rei...
Vesti Ali Babá, fui ladrão...
Já fui Gueixa no Japão...
No Nordeste Lampião...
Mas, não me leve a mal,
Hoje sou poeta, é Carnaval...

Sou a alma, sou a cara
Sou o retrato
Que retrata o que na alma
Eu sou de fato!...