Lugar de mulher é
na história
Justificativa:
E Deus criou o Homem como já Havia criado todos os seres
viventes na terra, na água, e no ar, pediu para que crescessem e
multiplicassem. De toda a espécie, criou o macho e a fêmea. E deus
com sua sabedoria e determinação criou a primeira mulher (Eva)! Fez
– se então o Sagrado Feminino... E desde então a história conta que
a mulher seria para o mundo e para humanidade mais que uma
reprodutora, seria o pilar da sustentação da família, da sociedade,
do trabalho, da política e do amor.
A mulher obra prima do criador, esta presente em todos os mitos da
criação. A essência feminina conjuga o verbo da criação do sagrado. Gaya, a mãe terra, é detentora dos poderes da natureza e da criação.
A grande deusa acalanta o mundo de energia motriz que faz de todo o
universo uma eterna corrente de forças naturais e científicas que
fazem o universo girar.
O sagrado está presente em todos os momentos da criação. Na
mitologia tornou-se Deusa, na história, tornou-se diva, heroína,
mártir, revolucionária ou simplesmente mãe, esposa e, sobretudo
mulher.
Tem sido assim desde que o mundo é mundo.
A mãe do criador sofreu e edificou seu filho, um mártir, um líder,
um santo.
Sob a aparência de fragilidade e submissão, a mulher vai ocupando
seu lugar na sociedade.
Hoje, a mulher que sempre foi suprimida de seu verdadeiro papel na
história, vai reconquistando o seu espaço muito mais do que sagrado.
Vencendo barreiras, rompendo preconceitos, vota,é militante,
trabalha, governa, amamenta, salva vidas, dita moda, é mãe, esposa,
competente, líder e, sobretudo MULHER!
Introdução:
Viver é um ato de coragem. Na vida é necessário ter determinação e
avançar. Ester era uma mulher valente, não se intimidava diante das
ameaças, por isso ela arriscou a sua vida em defesa de seu povo, os
judeus. Ela fez uma escolha, tomou uma decisão, de sempre olhar
pelos outros. E, desde então, a história conta e contempla a
Mulher.
Gaya, a mãe terra, é detentora dos poderes da natureza e da criação.
A grande deusa acalanta o mundo de energia motriz que faz de todo o
universo uma eterna corrente de forças naturais e científicas que
fazem o universo girar. O sagrado está presente em todos os momentos
da criação.
Sinopse:
A história da humanidade trás um repleto leque que registra a
importância da mulher para o Brasil e para o mundo. Podemos definir
que quanto mais se caminha a frente do tempo, mais se enaltece a
importância do feminino. Em todos os mitos da criação, a presença
do sagrado feminino é recorrente. A mulher, com sua meiguice e beleza tornaram-se a obra prima de Deus,
“Escolhidas”, as mulheres que mudaram o mundo.
A primeira Mulher, Eva tornou- se o mito da criação através do
jardim encantado (Éden). Logo a presença do sagrado feminino se
consagra como a grande mãe do libertador cristão. Maria a mãe do
filho de Deus! E a mulher seque sua trajetória de ícone dos grandes
vultos históricos. Madalena foi discípula e santa.
Na vida
é necessário ter determinação e avançar. Ester era uma mulher
valente, não se intimidava diante das ameaças, por isso ela arriscou
a sua vida em defesa de seu povo, os judeus. Ester foi entronada
Rainha em lugar de Vasti, que perdera o seu direito de esposa e de
Rainha por desobedecer às ordens do Rei Assuero. Rei de Medas e
Persas, era um homem generoso, e Ester cria no Senhor, na sua força
e no seu poder. E tinha convicção de que, através do jejum e da
oração, Deus ouviria o clamor de seu povo e lhes daria vitória sobre
todas as coisas.
Foi o que
sucedeu quando Mordecai, tio de Ester, se recusa a se prostrar
diante de Hamã, homem de confiança do Rei Assuero. Hamã arma uma
conspiração com o objetivo de eliminar não apenas Mordecai, mas todo
o povo judeu que se encontrava no reino de Assuero.
E com o anel do
Rei sela a sentença de morte para todo o povo judeu da região. A
Rainha Ester que era judia, sobrinha de Mordecai, pede ao povo que
interceda com oração diante de Deus, enquanto ela intercede diante
do rei e obtém vitória.
Hamã é
desmascarado e enforcado. O Rei revoga a autorização de extermínio
dos judeus, sendo que estes lutam contra todos os inimigos que vão
contra eles e os mata a todos, inclusive os dez filhos de Hamã.
Mordecai e a Rainha Ester instituem a Festa do Purim entre os
judeus, que significa festa da sorte.
São mulheres negras, brancas e índias que lutam pelos seus ideais
e celebram suas conquistas.
Da mitologia e do sagrado surgem grandes vultos e grandes deusas.
Vênus é a deusa da beleza, Hera é a deusa da Terra, Gaya é a Mãe
Terra e deusa das forças da natureza, e a criação do universo
mitológico segue com suas divindades.
A história registra e o homem contempla. Cleópatra criou seu
império no Egito antigo. Mulheres são ícones da beleza e do
sofrimento. Anastácia, escrava lutadora, não se deixou escravizar. A
Rainha Vitória liderou seu reinado para homens e mulheres na Era
Vitoriana. Elizabete governou no período Elisabetano. Joana D’Arc
morreu em defesa de seus ideais.
A mulher Nobel da Paz é Madre Tereza de Calcutá, a mãe dos pobres.
Anna Nery foi a primeira enfermeira do Brasil na cruzada de salvação
das nações em guerra; Anita Garibaldi lutou com amor e ódio ao lado
de Giuseppe Garibaldi pela revolução farroupilha.
Nas páginas da ditadura brasileira. Olga Benario Prestes morreu na
Câmara de gás nazista por lutar pelos seus ideais de liberdade de
Luis Carlos Prestes.
A mulher é sagrada e divina, por isso, a estrela mais linda é Mãe
Menininha do Gantois...
Presentes na música, nas letras e nas artes, temos Anita Malfatti,
Raquel de Queiroz, Clarisse Lispector, Frida Khalo, Chiquinha
Gonzaga, Isabel de Valença e tantas rainhas...
Uma princesa libertou os escravos com uma Lei tardia e ficou
conhecida como a Princesa Isabel, a libertadora.
No Brasil, de “peito aberto”, Leila Diniz promovia os ideais
libertários da mulher brasileira, pois toda nudez será permitida!
Na dança, a estrela negra Mercedes Batista brilha no Teatro
Municipal como a primeira bailarina negra.
A “Pequena Notável” Carmem Miranda encantou o mundo com a nossa
música e a sua brasilidade...
Finalmente a mulher é reconhecida como cidadã e exerce o seu
direito de voto: Carlota Pereira de Queiroz foi a primeira mulher a
votar no Brasil.
E também temos uma grande guerreira, Tuíra Kayapo que se tornou
símbolo de luta contra a usina hidrelétrica de Belo Monte, quando
ameaçou com um facão o representante do comércio de energia da
Eletrobrás em 1989.
Hoje, a Lei Maria da Penha é uma realidade para punir séculos e
séculos de maus tratos e violência contra a mulher. Direito é
direito e deve-se consagrar aquela que sempre foi a criadora das
divindades heróicas com a punição dos homens que sempre penalizaram
as mulheres por puro preconceito.
Comemoramos o Dia Internacional da Mulher por causa do sacrifício
em massa de Operárias americanas quando deveríamos criar este dia
para enaltecer o dom divino da criação do sagrado feminino.
A mulher que é mãe, esposa e cidadã, também vota, trabalha em
todos os setores e está no poder. Por isso, o Clube Carnavalesco
Escola de Samba Canários das Laranjeiras enaltece e homenageia a
mulher e sua importância para a construção da história da
humanidade, por que lugar de beleza, de competência, de amor, de
heroísmo, de sacrifício, de carinho e paixão, é na História! Lugar
de mulher é na História e no nosso Coração.
Carlos Patrick Cavallieri
Bibliografia:
Roteiro do desfile:
|
|
|
|
|
Abertura do Desfile |
Comissão de Frente: Esther,
A Rainha Altruísta. |
1º Quadripé: O Trono -
Composição da comissão de frente. |
Primeiro casal de Mestre-Sala e
Porta-Bandeira: A Essência Feminina. |
|
|
|
|
|
Abre-Alas: Gaya, Mãe Terra em Defesa do Sagrado
Feminino.
Destaque: Gaya
Semi-destaque: Mãe Água
Composições: Sementes da Vida |
1º Setor: Deusas Mitológicas |
Destaque:
Musa da Beleza - Fagner Neide |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2º Setor: Mulher brasileira em primeiro
lugar |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
3º Setor: As mulheres da arte |
|
|
|
|
|
Rainha de
Bateria: As Aparências Enganam
Musa: Grande Sertão
Princesa: Veredas |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Destaque:
Musa da Arte - Joseane Lacerda |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
4º Setor: Mulheres, rainhas e soberanas |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Segundo Casal
de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Princesa Isabel e José
do Patrocínio |
5º Setor: Mulheres guerreiras |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
6º Setor: A igualdade social |
|
|
|
|
|
Destaque: A Igualdade Social - Givago Silva |
|
|
|
|
|
7º
Setor: Ordem e progresso |
Destaque:
Esplendor de Brasilidade - Michel da Silva |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2º Quadripé: Primeira Presidente do Brasil
(Homenagem a Dilma Rossef) |
|
|
|
|
|
|