Tem banana na Banda,
tem Gato na tuba, estou na área, se me derrubar é pênalti
Introdução:
A tradição do Gato de Bonsucesso, como grande Agremiação de integração com a comunidade, valorizando e preservando a Cultura Popular, mais uma vez traz para avenida, sua contribuição de fidelidade e compromisso com sua gente, seus valores e o carnaval carioca.
Com o inconformismo próprio do que é novo, traz consigo a garra e a bravura dos que vieram para ficar e conquistar, apresentando uma proposta de enredo, que exalta uma Instituição com essas mesmas características.
“Tem Banana na Banda,
Tem gato na tuba,
To na área, se derrubar é pênalti!”.
É um grande descontraído, como a história que vai se contar. Vamos falar desses 39 anos de Banda de Ipanema e seu pioneirismo de alegrar o Carnaval de rua.
Sinopse:
Surgiu em pleno período de Ditadura Militar, no ano de 1965, persistindo e contagiando toda a cidade, resgatando os valores da Cultura Carioca.
Anualmente elege um (a) padrinho / madrinha, entre figuras que se destacam no cenário da Música Popular Brasileira. Já participaram: Martinho da Vila, Beth Carvalho, Chico Buarque, Tom Jobim, Clementina de Jesus, Cartola, entre outros, inclusive Carlos Drumond de Andrade.
A eterna Rainha da Banda é Leila Diniz, pois sua alegria contagiante e irreverência, marcaram não só a Banda, como também a sua época.
Desfila, dois sábados antes do sábado de carnaval, decretando “extra-oficialmente” o início da folia; o repeteco acontece no sábado e na terça-feira de carnaval. A concentração é na Praça General Osório, sempre a partir dás 16 horas. A Banda é como a praça, e como Castro Alves disse: “A praça é do povo”. Então, A BANDA É O POVO!.
Logo na primeira as'dia da Banda, os componentes perceberam a força e o carisma que tinham, naquilo que restituía ao carnaval de rua que parecia esquecido. Mas apenas uma Banda de Ipanema, não bastaria. A faixa, que trazia os dizeres: “Uma banda em cada bairro, carregada durante o 1º desfile, tinha como objetivo fazer com que mais pessoas aderissem à animada festa. E foi isso que aconteceu: em pouco tempo, muitas bandas surgiram devido a propagação desta folia. Se banda tem mãe, a de Ipanema é a mãe de todas as bandas do Rio.
Tinha de tudo: as irmãs Laura e Delia (gêmeas da 5ª idade), Lola Batalhão (Rainha das Caricatura), Alberto Pinheiro (Fundador “Geral da Banda e organizador), e muitos mais...
A Banda de Ipanema, atualmente, sai às ruas com 80 músicos, arrastando uma multidão de foliões e esbanjando alegria pelas ruas do bairro.
Ipanema é pé de Carnaval! “Tem gato na tuba.”
Ipanema me festa, orgulhosamente por sua Banda, que mostra toda a beleza, riqueza e alegria deste espetáculo, que é a expressão máxima da música, da graça de movimentos, da criatividade dos foliões se, sobretudo, da integração total daqueles que, sem qualquer preconceito, se deixam envolver pelo ritmo e pela sua animação. Toda ela muito colorida e fantasiada. Os foliões tradicionais, boêmios de todos os tipos, com todas as figuras das artes, o que também é uma tradição da Cultura Carioca. Até as crianças se juntam ao colorido das fantasias, sem falar na atração que são as performáticas “Drags Queens”.
Vem com a mesma proposta desde o início, que é a de não deixar morrer o carnaval moderno, mas utilizando-se também, de um repertório riquíssimo que nós temos de “músicas clássicas”: nossas marchinhas.
O Gato constrói a sua história inserindo no mesmo paralelo. São três décadas de resistência e luta, para levar e manter a alegria ao carnaval, razão pela qual esta homenagem.
Sem medo de ser feliz: “To na tuba”!!!
Tem banana na Banda! Que Banda???
A Banda da época do Tropicalismo, que venceu as arrogâncias e institucionalizou-se, rompendo com as deliberações sociais anteriores, explodindo atômica e psicanaliticamente.
Foi em 1968: “Um poeta desfolha a bandeira de a manhã tropical se inicia”
A época do Tropicalismo coincidiu, de certa forma, com as convulsões sociais, neste Brasil de até hoje. Um dado muito significativo nesta história foi o fato de ter surgido uma Banda, enquanto tudo isso acontecia. E a cidade parou “Pra ver a Banda passar”... na “República das Bananeiras”, onde tudo acaba em futebol, cerveja e Carnaval.
O Gato taí, ta maluco, ta beleza: “ Ta na área, se derrubar é pênalti”!!!
Artur Alegria e Rozeny de Oliveira |
GRÊMIO RECREA TIVO ESCOLA DE SAMBA GA TO
DE BONSUCESSO
CARNAVAL 2003
"Tem banana na banda. Tem gato na tuba. Tô na área. se derrubar é pênalti"
Apresentação
A tradição do G.R. E. S. Gato de Bonsucesso, como grande Agremiação de integração com a comunidade, valorizando e preservando a Cultura Popular, mais uma vez traz para avenida, sua contribuição de fidelidade e compromisso com sua gente, seus valores e o Carnaval Carioca.
Com o inconformismo próprio do que é novo, traz consigo a garra e a bravura dos que vieram para ficar e conquistar, apresentando uma proposta de enredo, que exalta uma Instituição com essas mesmas características.
" Tem Banana na Banda,
Tem Gato na Tuba,
To na área, se derrubar é pênalti!"
E um enredo descontraído, como a história que vai se contar. Vamos falar desses 39 anos de Banda de Ipanema e seu pioneirismo de alegrar o Carnaval de Rua.
Surgiu em pleno período de Ditadura Militar, no ano de 1965, persistindo e contagiando toda a cidade, resgatando os valores da Cultura Carioca.
Anualmente elege um(a) padrinho/madrinha, entre figuras que se destacam no cenário da Música Popular Brasileira. Já participaram: Martinho da Vila, Beth Carvalho, Chico Buarque, Tom Jobim, Clementina de Jesus, Cartola, entre outros, inclusive Carlos Drumond de Andrade. A eterna Rainha da Banda é Leila Diniz, pois sua alegria contagiante e irreverência, marcaram não só a Banda, como também a sua época.
Desfila, dois sábados antes do sábado de Carnaval, decretando "extra- oficialmente " o início da Folia; o repeteco acontece no sábado e na terça-feira de Carnaval. A concentração é na Praça General Osório, sempre a partir das 16 horas. A Banda é como a praça, e como Castro Alves disse:" A praça é do povo ". Então, A BANDA É DO PO VOl Logo na primeira saída da Banda, os componentes perceberam a força e o carisma que tinham, naquilo que restituía ao Carnaval de Rua, que parecia esquecido. Mas apenas uma Banda de Ipanema, não bastaria. A faixa, que trazia os dizeres: Uma Banda em cada bairro, carregada durante o 1° desfile, tinha como objetivo fazer com que mais pessoas aderissem à animada festa. E foi isso que aconteceu: em pouco tempo, muitas bandas surgiram devido a propagação desta folia. Se banda tem mãe, a de Ipanema é a mãe de todas as Bandas do Rio.
Tinha de tudo: as irmãs Laura e Delia (gémeas da 5a idade),Lola Batalhão (Rainha das Caricatas), Albino Pinheiro (fundador: "General-da-Banda" e organizador), e muito mais...
A Banda de Ipanema, atualmente, sai às ruas com 80 músicos, arrastando uma multidão de foliões e esbanjando alegria pelas ruas do bairro.
Ipanema em pé de carna val! "Tem gato na tuba."
Ipanema em festa, orgulhosa por sua Banda, que mostra toda a beleza, riqueza e alegria deste espetáculo, que é a expressão máxima da música, da graça de movimentos, da criatividade dos foliões e, sobretudo, da integração total daqueles que, sem qualquer preconceito, se deixam envolver pelo ritmo e pela sua animação. Toda ela muito colorida e fantasiada. Os foliões tradicionais, boémios de todos os tipos, como todas as figuras das artes, o que também é uma tradição da Cultura Carioca. Até as crianças se juntam ao colorido das fantasias, sem falar na atração que são as performáticas "Drags Queens "
Vem com a mesma proposta desde o início, que é a de não deixar morrer o Carnaval moderno, mas utilizando-se também, de um repertório riquíssimo que nós temos de "músicas clássicas ": nossas marchinhas.
O Gato constrói a sua história inserido no mesmo paralelo. São três décadas de resistência e luta, para levar e manter a alegria ao Carnaval, razão pela qual esta homenagem.
Sem medo de ser feliz: "To na tuba "!!!
Tem banana na Banda! Que banda???
A Banda da época do Tropicalismo, que venceu as arrogâncias e institucionalizou-se, rompendo com as deliberações sociais anteriores, explodindo atómica e psicanaliticamente.
Foi em 1968: "Um poeta desfolha a bandeira e a manhã tropical se inicia ":
A época do Tropicalismo coincidiu, de certa forma, com as convulsões sócias, neste Brasil de até hoje. Um dado muito significativo nesta história foi o fato de ter surgido uma Banda, enquanto tudo isso acontecia. E a cidade parou "Pra ver a Banda passar"... na "República das Bananeiras ", onde tudo acaba em futebol, cerveja e Carnaval.
O Gato taí, tá maluco, tá beleza: "Tá na área, se derrubar é pênalti" !!!
Autores: Artur Alegria e Rozeny de Oliveira
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