FICHA TÉCNICA 2007

 

Carnavalesco     Cláudio de Jesus, Josias Maranhão e Jorge Luiz Costa
Diretor de Carnaval     Gentil Venâncio
Diretor de Harmonia     Jorge Luis Costa
Diretor de Evolução     Jorge Luis Costa
Diretor de Bateria     Anderson, Claudinho e Gerson Biguá
Puxador de Samba Enredo     Doum da Ilha, Vando e Reco
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Yohji e Maria das Graças
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Junior Lajes e Ana Paula
Terceiro Casal de M.S. e P. B.     Jean A. Martins e Raiane Silva
Resp. Comissão de Frente     Antonio
Resp. Ala das Baianas     Marisa Bendia
Resp. Ala das Crianças     Lurdinho
Resp. Galeria da Velha Guarda     Caetano Miranda

 

SINOPSE 2007

Milagre do povo, a esperança é a última que morre

Introdução:

          Nossa agremiação acredita que é o grande momento de retratar a luta de um povo.
          Este mesmo povo que é capaz de conviver com diferentes raças e credos, capaz de cada gota de suor que cai de seu rosto encontrar uma luz sempre ao fim do túnel.
          E este povo deverá ser esquecido, pois basta olhar no interior de cada um de nós e entendermos que a esperança é a última que morre".

"Viva o povo brasileiro”

          No milagre do povo brasileiro, a esperança é a última quer morre. Tenho orgulho de ser brasileiro e não desisto nunca...

Sinopse:

Em época distante...
Vindos de além mar...

          A Europa se lançava ao mar rumo às conquistas de novas terras. E em decorrência do seu incessante comercio já dominava a técnica e o emprego da pólvora que na arte militar haveria de lhes proporcionar o conhecimento de todo para exploração de suas riquezas e o domínio do seu comércio.
O interesse econômico de Portugal era procurar sempre a menor resistência para desenvolver suas atividades comerciais.
          Vários portos das costas Africanas foram conquistados desde 1418 até o Cabo da Boa Esperança em 1486 e neles eram feitas rapinagens e exploração desorganizadas criando assim bases e roteiro necessário para chegar ás Índias. Os negros caçados e negociados eram enviados a Lisboa para serem comercializados na Casa de Escravos.

Foi Fortuito ou não descobrimento?

          Não é questão histórica, deve releger-se ás minúcias da biografia conjectural.
          E a terá descobriu-se!
          Ao chegar à nova terra que mais parecia um paraíso onde todos viviam em harmonia, ali diferenças não existiam, nem ricos nem pobres, apenas uma gente de alma pura e simples pôr felizes vivendo em igualdade, fraternidade e liberdade, suas arvores ofereciam frutas em abundância, das fontes jorravam águas límpidas e cristalinas um verdadeiro jardim do Éden. Para os nativos, os reais donos da terra, aceitar uma invasão era a confirmação de uma profecia a qual cavaleira em seus cavalos de fogo traria grandes males ferindo a sua alma e seus princípios. Tal fato, mas parecia um ato de desobediência a Deus. Grandes conflitos mutilplicavam-se ás guerras, de morte em morte o ato acabou se tornando vulgar, pois pestes viriam assolar sem piedade aquele povo, com ganância e a ambição que é cega e cruel ignoraria o colorido das aves, a beleza rara das borboletas e as flores da terra.
          O tempo passou e muita coisa não mudou, ainda passamos o pão que o diabo amassou, com tudo, o fim parece próximo, o povo de alma pura e simples clama por misericórdia e justiça. Ainda somos uma pátria de desigualdade, corajosos filhos que não fogem a luta, mesmo presenciando a violência constante e crescente, do desemprego desassolador, da fome opressora, mesmo sabendo que tudo que se planta dá, pois parecem não saber que todos os seres humanos nascem livres, e iguais em dignidade e direito, sem distinção de raça, de cor, de credo, e que devemos agir uns para os outros em espírito de fraternidade, em meio a esta eterna luta contra miséria sofremos as estocadas da ganância somos alvos de uma selva de pedra implacável e clamamos nossos direitos a vida.

A esperança é a última que morre...

          Eis que surge – “Miroma”
          O grande e bravo guerreiro, com grandes poderes para lutar contra o que foi tirada do cidadão, para fazer das promessas uma realidade. Que em defesa do seu povo usará seus poderes; capaz de mudar de cor e até de forma, se necessário. Levando seu povo através de sua fé em Deus. Nesta vida de grandes batalhas não tem lugar para covarde e perdedores, só os heróis tem lugar garantido e exclusivo e, nosso bravo guerreiro não nos desponta em suas lutas encontrando a solução para nossos problemas sociais para fazer uma sociedade, mas justa o direito enfim respeitado e dignificado por nosso herói.
          Mas hoje nossa escola quer comemorar a volta por cima e ser exemplo para todos nós, e oferecemos um grande banquete para celebrar a PAZ, deixando transbordar das bandejas o amor de um para o outro, dos pratos de esperança da vida transbordar, doses de fartas de fraternidades para brindar. É o grande momento de retirar de cada cidadão a satisfação pela vitória. E que o poderoso senhor abençoe a cada momento de nossas vidas.

Cláudio de Jesus

Bibliografia:

  • "Viva o povo brasileiro"  - Editora: Milenium
    Autor:  Maria Clara Vianna

  • "Eu sou e quem não é?" - Editora: Ediouro
    Autor: Jorge Castilho Júnior

Roteiro de desfile:

  • Comissão de Frente: Conquistas de novas terras

  • Carro 1 (Abre-alas): Caravela Portuguesa

Setor 1

  • Ala 1: Negros Escravos

  • Ala 2: índios Nativos

  • Ala 3: Águas Cristalinas

  • Ala 4: Reais habitantes

  • 1° Casal de Mestre sala e Porta bandeira

  • Ala 5: Costa Africana

  • Ala 6 (Baianas): Fauna e Flora

  • Ala 7: Borboletas e flores coloridas

  • Carro 2: Jardim do Éden

Setor 2

  • Ala 8: Jardim do Éden

  • Ala 9: Raio de um novo dia

  • Ala 10: Pragas

  • Ala 11 (Bateria): Bravos guerreiros

  • Ala 12: Passistas

Setor 3

  • Ala 14: Música do grande do grande banquete

  • Ala 15: Defesa do povo

  • Ala 16: Riqueza

  • Ala 17: O grande banquete

  • Carro 3: "O Banquete"

 

SAMBA ENREDO                                                2007

Enredo

    Milagre do povo, a esperança é a última que morre

Compositores

    Pessanha, Divino, Geraldo da Ilha, Jorge Bobs, e Serjão do Cavaco

Vindos de além mar
Rumo as "novas terras" conquistar
Os portugueses o comércio "explorou"
Em cada porto que se passou
O negro escravizou
E quando aqui chegaram
Com paraíso se encantaram
A fauna e flora que beleza
Neste solo, quanta riqueza
Nativos em plena harmonia
Aqui a igualdade existia
Mas na ambição do invasor... Tudo mudou

De guerra em guerra o povo lutou
Ainda come o pão que o diabo amassou
E no milagre do povo brasileiro
Não foge da luta,
Sem teto e sem dinheiro

A esperança é a ultima que morre
Surge "Miroma" guerreiro forte
Valente, que luta por sua gente
Herói, símbolo da liberdade
Querendo justiça e dignidade
Sem diferenças sociais
Hoje a nossa "escola" se ilumina
Pois os direitos são iguais
Dá a volta por cima
E da bandeja do amor transborda a paz

Ô, ô, ô, ô "Gato" vê nessa história
Ô, ô, ô, de "Bonsucesso" só a vitória