FICHA TÉCNICA 2011

 

Carnavalesco     José Ramos (Ramos Formigão)
Diretor de Carnaval     Paulinho TJ
Diretor de Harmonia     Luis Carvalho
Diretor de Evolução     Luis Carvalho
Diretor de Bateria     Dalto
Puxador de Samba Enredo     Alex Tuiuti
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Anderson de Araujo Américo e Milena de Oliveira Barbosa
Segundo Casal de M.S. e P. B.     Não teve
Resp. Comissão de Frente     Bruno
Resp. Ala das Baianas     Cláudir
Resp. Ala das Crianças     Fátima
Resp. Galeria de Velha Guarda     Carmida

 

SINOPSE 2011

América paraíso abençoado por deus e cobiçado por todos

Sinopse:

Colonização

          Conta à história que de diferentes pontos do velho mundo partiram caravelas, numa expedição a caminho das índias, todos com cede de cobiça e ambição, mas aportaram aqui acreditando que haviam encontrado mais se descobriu um novo continente até então desconhecido dos europeus, o qual posteriormente foi denominado de América. A chegada dos espanhóis à América insere-se no contexto da expansão marítima europeia. A colonização levou a Espanha a fazer incursões no novo continente.
          As terras encontradas foram disputadas entre a coroa Portuguesa e Espanhola. Dois anos depois, o Tratado de Tordesilhas divide o controle do Novo Mundo entre portugueses e espanhóis. Nos anos seguintes, espanhóis, portugueses, franceses, ingleses e holandeses disputam o domínio do novo continente e sua exploração nos moldes do mercantilismo.
          Fala a história q América foi inicialmente povoada por índios durante milhares de anos e em todo o continente até que ao longo do tempo foram se desenvolvendo as demais civilizações
          Os povos da América no período da colonização estavam em diferentes estágios de desenvolvimento, dentre eles, destacam-se:

Civilização Maia

          O povo maia habitou a região das florestas tropicais da atual Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X, os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.

Civilização Asteca

          Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundou no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.
          Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o Imperador.

Civilização Inca

          Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.
          A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como a condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).

A ambição pelas riquezas do novo mundo

          Mais os demônios da ambição não se contentavam só em descobrir, queriam mais:
          A cobiça pelas riquezas desse paraíso chamado America fez com que desbravadores cruzassem toda a América e deixando um rasto de sangue e terror por onde eles passavam, fizeram um verdadeiro genocídio e muitas foram às civilizações por onde eles passavam
          Se por um lado o Novo Mundo representava um eldorado de oportunidades para europeus ávidos por riquezas e metais preciosos (ouro, prata e cobre), por outro ele se transformou num verdadeiro inferno e numa dolorosa provação para aqueles que se submeteram pela força, ao jugo dominador das nações europeias, notadamente da Espanha.
          “A causa pela qual os espanhóis destruíram tal infinidade de almas foi unicamente não terem outra finalidade última senão o ouro, para enriquecer em pouco tempo, subindo de um salto a posições que absolutamente não convinham a suas pessoas. Enfim não foi senão a sua avareza que causou a perda desses povos e quando os índios acreditaram encontrar algum acolhimento favorável entre esses bárbaros, viram-se tratados pior que os animais e como se fossem menos ainda que o excremento das ruas; e assim morreram sem fé e sem sacramentos, tantos milhões de pessoas”.

Os índios

          Mais em 22 de Abril de 1500 outro colonizador desembarcou aqui na América do Sul com os mesmos objetivos que Colombo, a cobiça pelas riquezas que aqui havia , aportou na Bahia e encontrou indígenas do grupo linguístico tupi: os tupinambás, que ocupavam a faixa compreendida do Rio São Francisco; e os tupiniquins, que se estendiam de Cama mu até o limite com o atual Estado brasileiro do Espírito Santo. Mais para o interior, ocupando a faixa paralela àquela apropriada pelos tupiniquins, estavam os aimorés.
          Eram diversas tribos ao logo de todo litoral brasileiro, os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
          O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando nos pequeno número de índios que temos hoje.
          A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditava que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
          Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Também conhecida como escravismo ou escravatura, foi à forma de relação social de produção adotada, de uma forma geral, no Brasil desde o período colonial até o final do Império. A escravidão no Brasil é marcada principalmente pelo uso de escravos vindos do continente africano, mas é necessário ressaltar que muitos indígenas foram vítimas desse processo.
          Os escravos foram utilizados principalmente em atividades relacionadas à agricultura – com destaque para a atividade açucareira – e na mineração, sendo assim essenciais para a manutenção da economia. Alguns deles desempenhavam também vários tipos de serviços domésticos e/ou urbanos.
          Os índios assimilados, por sua vez, eram super explorados e morriam, não só em decorrência dos maus-tratos recebidos dos colonos, mas também em decorrência de doenças que lhes eram desconhecidas e que foram trazidas pelos colonos europeus, como as doenças venéreas e a varíola e mais tarde pelos escravos africanos, mas o interesse econômico falou mais alto e, dessa forma, fazia-se vista grossa às investidas.
          Os jesuítas pressionaram a Coroa e conseguiram que os senhores dessem folga aos índios aos domingos, com o objetivo de que assistissem à missa.
          Mas, esgotados pelo ritmo de trabalho, eles preferiam descansar ou ir caçar e pescar, como forma de suplementar sua alimentação. Muitos senhores não atenderam a essa determinação régia e os índios continuaram trabalhando aos domingos e dias santos.
          Tentando resolver essa situação, os jesuítas intensificaram as ações contra a escravidão, promovendo intenso programa de catequização nos pequenos povoados e aldeias da região.
          Diante de dificuldades encontradas na escravização dos indígenas, a solução encontrada pelos colonizadores foi buscar a mão de obra em outro lugar.

Os negros arrancados da mãe África

          Foi arrancada do ventre da Mãe África para serem vendidos 13 milhões de escravos negros: destes dois milhões morreram nas viagens, o Brasil comprou mais de quatro milhões.
          Iniciado na primeira metade do século XVI, o tráfico de escravos negros da África para o Brasil teve grande crescimento com a expansão da produção de açúcar, a partir de 1560 e com a descoberta de ouro, no século XVIII. A viagem para o Brasil era dramática, cerca de 40% dos negros embarcados morriam durante a viagem nos porões dos navios negreiros, que os transportavam. Mas no final da viagem sempre havia lucro.
          Desde o começo pais e mães de santos buscavam reafricanizar a religião. Isto foi possível em parte, por que a rota dos navios entre a África e o Brasil conservou viva a conexão entre os povos. Isto continuou mesmo depois da abolição da escravatura em 1888. Escravos libertos que puderam viajar para as áreas iorubas foram iniciados no culto dos orixás e então, ao retornar ao Brasil puderam fundar terreiros e revitalizar a prática religiosa.
          Os escravos africanos eram proibidos de praticar suas várias religiões nativas. A igreja Católica Romana deu ordem para que os escravos fossem batizados, e eles deveriam participar da missa e dos sacramentos. Apesar das instituições escravagistas e da igreja, entretanto, foi possível aos escravos, comunicar, transmitir e desenvolver sua cultura e tradições religiosas. Houve vários fatos que nos ajudaram a manter esta continuidade: os vários grupos étnicos continuaram com sua língua materna; havia certo número de líderes religiosos entre os escravos; e os laços com a África eram mantidos pela chegada constante de novos escravos.
          As religiões afro-brasileiras ainda carregam os efeitos de sua interação com outras tradições religiosas, especialmente o catolicismo. Os Orixás, Vodus e Inquices, foram justapostos com santos católicos e o interior dos terreiros possuía numerosos elementos católicos, incluindo estátuas de santos, enquanto os objetos religiosos africanos eram escondidos. As religiões afro-brasileiras eram proibidas, e os terreiros eram frequentemente visitados pela policia. Por isso seus participantes deviam sempre buscar caminhos para fortalecer a aparência católica dos orixás e dos terreiros. O sincretismo se tornou assim estratégia de sobrevivência por um longo período.
          O negro mesmo com todo sofrimento do cativeiro não perdia sua fé e recorria aos seus Deuses amenizar sua dor a tanto sofrimento.
          Dentre todos havia um orixá q era representado pela cor branca, Oxalá muito cultuado até hoje representa a liberdade a pureza e paz, objetivos de todos.
          Tanto os índios quanto os africanos promoveram formas de resistência à escravidão, não sendo assim passivos a ela.
          Os índios resistiram desde o momento em que os colonos tentam escravizá-los a força. Os africanos e seus descendentes, por sua vez promoveram várias formas de resistência à escravidão.           A forçada pelos movimentos abolicionistas da época em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que abolia toda escravidão no Brasil quando isso aconteceu 60% dos negros já eram livres, mais o preconceito paira através do tempo até os dias de hoje, se Sab que tanto índios como negros e brancos aos olhos dos Criados, TODOS SOMOS IGUAIS.
          América desde o inicio foi os olhos da ambição de muitos, hoje não é diferente, mas dentre todas as riquezas q nosso grandioso continente possuiu ainda tem um que desperta a ganância e a ambição de todos:

Amazônia

          Lugar abençoado pelas mãos do criador, muitos dizem ser comparado com o próprio jardim do éden, mais sabemos que é maior fonte de belezas natural do mundo onde se é encontrada a maior diversidade de plantas e animais e que hoje este paraíso esta ameaçado pela exploração e a destruição da floresta sendo que o homem pode fazer tudo de modo controlado sem ameaçar a vida de animal vegetal.
          Hoje cientistas de todo o mundo visitam a Amazônia com a finalidade de estudarem e desenvolverem soluções para nossos próprios benefícios.
          O criador fez a criatura e concedeu a ele o livre arbítrio mais ambição se fez presente e a ganância se tornou seu maior pecado.

José Ramos

Roteiro do desfile:

Nome da Fantasia Nome da ala Descrição Responsável pela ala

Comissão de frente: Anjos da ambição nos brilhos do Novo Mundo
          Representada pela fantasia que na verdade simbolizam a ganância da coroa espanhola as riquezas do novo mundo.

1ª Alegoria: Tripé
          A coroa além de ser o símbolo da escola vem trazendo a função de trazer o nome da escola e representa o poder da coroa espanhola.

1° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Ambição e cobiça
          Eram os dois fatores que a coroa espanhola tinham dentro de si para as novas conquista do novo mundo.

1 Os demônios da ambição Chupa que é de uva
Representa a crueldade dos soldados espanhóis pelos povos que aqui habitavam.
Binho da vovó
2 As riquezas do Novo Mundo Bebeu
Representa as riquezas que foram encontradas nesse paraíso de belezas naturais
Bebeu

2ª Alegoria: Esquadra espanhola
          Vem representando a chegada da esquadra espanhola ao novíssimo continente que fora denominada de América, tendo um dragão à frente que representa a ganância e a conquista a pirâmide ao fundo marca a presença dos povos que aqui habitavam.

3 Povos astecas Ai vovó
Marca a presença dos povos astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI.
Marquinho
4  Povos maias Grande família
Marca a presença dos povos maia habitou a região das florestas tropicais das atuais: Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV A.C. e IX A.C. Entre os séculos IX e X, os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Junior
5 Impérios incas Vem que vem
Marca a presença do império inca viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.
Crispim

Rainha de bateria: Vanessa Fernanda

6 Coroa portuguesa Bateria Explosão
Vem representando a chegada da coroa portuguesa na América do sul mais precisamente no Brasil, isso aconteceu em 22 de abril de 1500
Dalto
7 As damas da corte Passistas
Elas vêm distribuídas ao longo da escola no carro e no chão representa as damas da corte no novo mundo
 
8 Curumins Crianças
Representa a liberdade de crianças indígenas nesse paraíso de belezas naturais
 
Fátima

3ª Alegoria: Tripé

9 Índio tupi Ala da amizade
Representa o primeiro contato dos portugueses com os índios aqui no Brasil (tupis)
Máscara
10 Índio tupinambá Ala da amizade
Marca a presença ao longo do rio São Francisco.
Máscara
11 Sangue, suor e lágrima e o cultivo de ouro verde Ala da comunidade
Representa o motivo maior pelo qual os negros fora arrancados do seio da mãe África para o Brasil num mar de sangue suor e lagrimas, (cultivo da cana de açúcar)
Sandro
11 Realeza africana Mabi
Muitos foras os reis e rainhas trazidos e escravizados para o Brasil, mais mesmo assim eram respeitados pelos seus irmãos de pátria.
Makale
12 Sacerdotisa em um Novo Mundo Baianas
Elas tinham a responsabilidade de passar os ensinamentos do seu culto e da religião no novo mundo.
Claudir
13 Liberdade aos braços da fé Copo na mão
Oxalá, orixá muito respeitado os negros, que representa a paz a liberdade espiritual que tem com cor predominante o branco.
Sidão
14 Amazônia - A cobiça dos novos tempos Liberdade
Muito tempo s e passou, mas aqui na América do sul outra riqueza ainda desperta a cobiça do resto do mundo e que se nós não soubermos preserva iremos perder mais não para o resto do mundo mais para nós mesmo: Amazônia, maior tesouro existente no mundo e responsável para o futuro da humanidade.
Rose MD
15 Turismo da Amazônia Velha Guarda
Representa a presença de turista do mundo inteiro com tamanho deslumbre a este santuário natural q se chama Amazônia.
Carminda

 

SAMBA ENREDO                                                2011

Enredo     América paraíso abençoado por deus e cobiçado por todos.
Compositores     Crispim, Paulinho TJ e Zezé
Caravelas ao mar
Rumo às Índias ia a expedição
Mas descobriram um novo continente
Nos caminhos da ambição

América o eldorado
Abençoada pelo criador
Paraíso até hoje cobiçado
Muitos foram dizimados
Pelo colonizador

Surgem grandes civilizações
Povos da floresta
Valentes guerreiros
Seus deuses, sua arte e cultura
Impérios e grandes arquiteturas

O índio conviveu com a natureza
Com sapiência dominava esse chão
Mas a cobiça sem limite foi mais forte
Trazendo o açoite da escravidão

Negro foi trazido pela força da chibata

Do homem branco dominador
Ao pai Oxalá nego pedia em oração
Para amenizar a sua dor
A Lei Áurea já foi assinada
Será que a liberdade já raiou?

Amazônia seio da diversidade
Com sabedoria
Vamos preservar
Para o bem da humanidade

Caravelas...