Viagem fantástica ao mundo do circo: seja de lona ou social
Justificativa:
Um circo fantástico capaz de provocar, através de imagens, a emoção despertada pela música. Evocando a memória algumas cenas circenses que marcaram época. A Praça da Bandeira compõe um delicioso e fantástico histórico que conta a saga daqueles que transformaram a arte do picadeiro jamais escrito. Ainda convidamos a todos que apreciam a arte para viajar conosco pelos países da Idade Média até os tempos atuais.
Faremos do circo de lona uma escola de qualidade que fez com que o circo contemporâneo fosse uma arte tirada das arenas romanas, das apresentações para reis e príncipes, das organizações de soldados para apresentar seus cavalos, dos atletas gregos e seus malabarismos ou o contorcionismo ao encantador de serpentes pelos Hindus. Que em vez de lida será assistida na Marquês de Sapucaí.
O palhaço como figura central vem contar esta história com muitas cores, performances e magia que o circo vai despertar em nosso inconsciente, emoções vividas em diferentes épocas e lugares.
Introdução:
Respeitável público, sejam bem-vindo ao
maior espetáculo da terra. O circo independente da Praça da Bandeira
esta armado, entre e venha participar de uma viagem fantástica neste
mundo de beleza e fantasia. A aventura começa a quase cinco mil anos
atrás, lá pelas bandas da china.,onde guerreiros juntaram artes
circenses, a sua agilidade,flexibilidade e força. O Imperador os
visitantes com um show dando origem assim ao festival da primeira lua
onde se apresentavam alguns acrobatas, contorcionista e equilibristas.
No picadeiro ou na arena o circo sempre atraiu
multidões. Na Roma antiga as apresentações nos anfiteatros eram
dominados pelos artistas. O circo era máximo em Roma. Surge o Coliseu e o que se seguiu
não foi bonito, não. Gladiadores desafiando leões e depois matando
cristãos. Perdida a beleza e graça o circo saiu do Coliseu e foi para a
praça e não parou por aí., o circo seguiu a estrada desafiando o perigo
e fazendo palhaçadas. As pinturas nas pirâmides mostravam malabaristas,
que dividiam os desfiles para os Faraós com ferozes animais e paradistas.
Já na Índia são milenares e sagradas as
artes do contorcionismo, salto e dança. Sempre acompanhados de música e
canto. Na Grécia equilibristas e contorcionistas participavam de eventos
esportivos, enquanto os satíricos, entretiam a platéia. O artista tem
que ir aonde o povo esta e os de circo foram.. Através dos séculos os
artistas circenses se apresentavam em festas, praças, feiras e igrejas.
Em feiras populares, barracas exibiam fenômenos, habilidades incomuns,
truques mágicos e malabarismos. Nesta época vários grupos de
saltimbancos percorreram a Europa especialmente na Inglaterra , França e
Espanha,em exibições de destreza a cavalo, combates simulados e provas
de equitação. Na Europa o circo se modernizou, criado por um oficial da
cavalaria inglesa o anfiteatro do Astrey começou como um espetáculo de
equitação e com o tempo se juntou aos cavaleiros outras atrações, como
saltimbancos, equilibristas, saltadores e um palhaço. Este último não
sabia montar, entrava no picadeiro montado ao contrário, subia de um
lado e caia do outro, passava por baixo do cavalo. Logo o palhaço tomou
conta do picadeiro, se tornado figura importante no espetáculo.
Controlando todo este batalhão de artistas o velho oficial no centro do
picadeiro dava ordens como um general no quartel. Alo! Minha gente, o
Royal Circus chegou, dando origem ao nome circo, copiado até hoje por
todos da Europa e das Américas.
Os ciganos trouxeram as artes circenses para o Brasil,
em suas tendas e festas havia exibições artísticas, incluindo teatro de
bonecos, suas apresentações nas cidades em que passavam incluíam a doma
de ursos , ilusionismo e exibições com cavalos. O circo que chegava
seguia para o interior pelo rio da prata até Buenos Aires. Nas
periferias não importava o tamanho, o povão queria era sentir a emoção e
ver de uma forma não literal, o circo pegar fogo. Ou seja a habilidade
do malabarista a destreza do trapezista e não ver o truque do
ilusionista. E o palhaço o que é? Salve Carequinha, o maior palhaço
brasileiro, ele e outros tantos espalhados por este país. Aonde o circo
passava emocionava, os vôos do trapezistas. A coragem do engolidor de
facas, o mestre de cerimônias. Quem nunca sonhou em ir embora com o
circo. Pegar a estrada, conhecer o mundo, colocar a cabeça na boca do
leão, saltar do trapézio ou fazer palhaçada.
Senhoras e Senhores vemos no picadeiro
central o circo brasileiro, com sua ginga e malandragem, sem perder a
alma do circo verdadeiro. Hoje se aprende a ser artista de circo na
escola, ou melhor na escola de circo, que passa a magia de encantar
multidões para as próximas gerações. No novo milênio o circo se renova e
mostra a sua face social, sob a lona de um novo circo crianças aprendem
uma profissão, companheirismo e cidadania. A Escola de samba
Independente da Praça da Bandeira, transforma a Sapucaí, numa praça,
cobre com uma lona e chama o mestre de cerimônia para animar a massa. O
cantor equilibrista guia a escola na avenida, a passista hipnotiza a
todos com sua magia, a bateria faz malabarismos sem perder a harmonia e
os componentes saltimbancos desfilam com graça e alegria, pois no circo
ou na vida somos todos artistas.
E é por isso, pela alegria, descontração, história e
modernidade que o G.R.E.S. Independente da Praça da Bandeira levará para
a Sapucaí no carnaval 2008 a história do circo de lona e do circo social.
Pois somente com a preservação da história e a continuidade da arte
circense é que poderemos manter viva a nossa memória circense.
Sinopse:
Prólogo – A Origem – A Arte Circense
A arte circense surgiu na china há cinco mil anos. Os chineses usavam a acrobacia, o contorcionismo e o equilibrismo para desenvolver a agilidade, a flexibilidade e a força de seus guerreiros. Na Dinastia Han, no reinado do Imperador Wu Di, após uma série de apresentações acrobáticas para homenagear visitantes estrangeiros o imperador decidiu a partir de aquela data manter as apresentações da arte circense todo ano no Festival da Primeira Lua.
2500 a. C. pinturas de malabaristas e paradistas também
foram encontrados nas Pirâmides do Egito. Ali a profissão de domador
surgiu, para atender a mania dos Faraós, que adoravam exibir animais
ferozes em seus desfiles militares.
300 a C. na Grécia, as paradas e os
números de força eram modalidades olímpicas e os Sátiros, os primeiros
palhaços, já faziam o povo gargalhar.
1º Setor - Povos que formaram o circo.
O circo nasceu na Roma antiga, onde ocorriam corridas de cavalos, combate de gladiadores, brigas entre homens e animais e duelos entre bichos. Por isso o local recebeu o nome “CIRCUS”, que quer dizer “Lugar onde competições acontecem”.
Em 40 a. C. foi construída em Roma uma arena chamada Coliseu para apresentação de excentricidades, como animais exóticos e engolidores de fogo.
Ele foi concluído em 90 d C. e tinha capacidade para 100 mil
espectadores. Porém com a perseguição aos cristãos, o local passou a
sediar espetáculos sangrentos, em que homens eram lançados vivos as
feras. Isto diminuiu o interesse pela arte circense, mas mesmo assim,
grupo de artistas mambembes continuaram se exibindo em mercados e
praças.
Na Índia, os números de contorção e saltos fazem parte dos milenares espetáculos sagrados junto com danças, música e canto.
No séc.
XVIII, vários grupos de saltimbancos percorriam a Europa, especialmente
na Inglaterra, França e Espanha Eram freqüentes as exibições de destreza
a cavalo, combates simulados e provas de equitação.
Na Grécia, as paradas e os números de força eram modalidades olímpicas e os Sátiros, os primeiros palhaços, já faziam o povo gargalhar.
2º Setor – Um Grande Picadeiro
O primeiro circo europeu moderno, o Astley Amphitheatre , foi inaugurado em Londres por volta de 1770 por Philip Astley, um oficial inglês da cavalaria britânica.
Construiu um anfiteatro suntuoso e fixo, pois ficaria permanentemente no
mesmo lugar. Organizou um espetáculo eqüestre, com rigor e estrutura
militares, mas percebeu que para segurar o público teria que reunir outras atrações e juntou saltimbancos, equilibristas, saltadores e palhaços.
O palhaço do batalhão era um soldado campônio e que acaba sendo o clown,
que em inglês origina de caipira. O palhaço não sabia montar, entrava no picadeiro ao contrário, caía do cavalo. Como fazia muito sucesso, começaram a desenvolver novas situações.
Ao longo dos anos, Astley acrescentou dança com laços e malabarismo. Este primeiro circo funcionava como um quartel
Uniforme, o rufar dos tambores, as vozes de comando para a execução de números de risco. O próprio Astley dirigia e apresentava o espetáculo, criando assim, a figura do mestre de cerimônias.
Seu espetáculo foi visto por gente de todo o mundo, pois Londres era
muito visitada. E em 50 anos houve um rápido desenvolvimento do circo no
mundo.
3º Setor – O Circo no Brasil
No
Brasil, antes mesmo do circo de Astley, já haviam os ciganos que vieram da Europa,
onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluía-se a doma de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos. Há relatos que eles usavam tendas e se apresentavam nas festas sacras,
havia bagunça, bebedeiras e exibições artísticas, incluindo teatro de
bonecos. Eles viajavam de cidade em cidade e adaptavam o espetáculo ao gosto do público local.
Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa. O
circo com suas características, em geral itinerantes existe no Brasil a
partir do fim do séc. XIX. Desembarcavam em um porto importante, faziam
seu espetáculo e partiam para outras cidades, descendo pelo litoral até
o Rio da Prata, indo para Buenos Aires. Instalando-se nas periferias das cidades
e voltado para as classes populares, sua modernização não se deu
em termos de espaço e equipamentos. Investe no elemento humano, suas destrezas, habilidades e criatividade. Por isso os palhaços são as figuras centrais, dependendo deles o sucesso do circo. O circo brasileiro tropicalizou algumas atrações. O palhaço brasileiro falava muito, ao contrário do palhaço europeu, que era mais mímico. Era mais conquistador e malandro, seresteiro, tocadores de violão, com um humor mais picante.
O circo moderno só chegou ao Brasil a
partir de 1830. Incentivados pelos ciclos econômicos do café, borracha e
cana de açúcar, grandes companhias européias vinham apresentar-se nas
cidades brasileiras. Foram estas companhias que ajudaram a formar as
primeiras famílias de circo que passaram a ser as responsáveis pelo
desenvolvimento do circo moderno no Brasil. Eram realmente famílias com
laços consangüíneos que sustentavam esta atividade. Pai , avô, filho,
sobrinhos e netos eram responsáveis por tudo, desde a infra-estrutura e
montagem do circo até o espetáculo. Sempre foram mantidos os números
clássicos, como o do engolidor de fogo ou o da corda bamba, mas foram
criadas também novas atrações, já enquadradas a cultura do povo
brasileiro.
A primeira grande mudança na relação do circo foi a
familiar. Agora os pais preferem que seus filhos se dediquem aos
estudos, ao invés de se dedicarem apenas a arte circense. Os pais
passaram a perceber que seus filhos continuariam trabalhando no circo,
mas agora como proprietários de uma empresa e não apenas como artistas.
Esta atitude acabou trazendo duas conseqüências , a primeira diz
respeito a visão que estes novos empresários tem do circo. Menos
sentimentais, para eles o circo é um negócio que tem que dar lucro. A
segunda é que para suprir a demanda de artistas, já que as famílias
circenses agora cuidavam da administração, surgiram as escolas de circo
que formam novos artistas. Eles não fazem parte da família. A relação é
apenas de patrão e empregado. Igual a um funcionário, que trabalha em
troca de salário. Hoje estas mudanças se refletem em vários circos
brasileiros, como Beto Carrero, Circo Garcia, Orlando Orfei, Circo
Vostok e outros. As velhas famílias que faziam de tudo ainda continuam
no circos, mas agora na administração de verdadeiras empresas.
4º Setor – O Circo Social
Atualmente, paralelamente aos circos itinerantes e tradicionais que ainda existem, a arte circense também se aprende em escolas. Por uma mudança de valores, muitos circenses colocaram seus filhos para estudar e fazer um curso universitário. As novas gerações estão trabalhando mais na administração dos circos. Surge um novo movimento que pode ser chamado de circo contemporâneo.
Não há uma data precisa de seu surgimento, mas pode-se dizer que o
movimento começou no final dos anos 70 e em vários países simultaneamente. Na Austrália com o
"Circus OZ" 1978, e na Inglaterra com os artistas de rua fazendo truques com fogo, andando em pernas de pau e mágicos. Na França a escola nacional de circo Annie Fratelline.
Annie era descendente da maior família de palhaços franceses. “ Os
Fratelline” A escola surge com o apoio do governo francês em 1979.
Ligados a escola ou não começaram a surgir vários grupos.
No Canadá, os ginastas começaram a dar aulas para alguns artistas performáticos e a fazer programas especiais para a televisão e em ginásios
em que os saltos acrobáticos eram mais circenses. Em 1981 criou-se a
primeira escola de circo para atender a demanda dos artistas
performáticos. Em 1982, surge em Quebec, o Club dês Talous hants, grupo
de artistas em pernas de pau, malabaristas e pirofagistas. É este grupo
que em 1984 realiza o primeiro espetáculo do Cirque du Soleil. Em
decorrência do grande sucesso no Canadá, eles receberam apoio do governo
para a primeira turnê nos Estados Unidos. A segunda turnê em 1990 é
assistida por 1.300.000 espectadores no Canadá e excursiona por 19
cidades americanas. Surge a grande empresa de espetáculos que atualmente
esta em cartaz com oito espetáculos diferentes no mundo, em três
continentes, com mais de 700 artistas contratados.
Voltando um pouco na história é importante mencionar a
influência da ex- URSS. Em 1921 o novo governo soviético resolve criar
uma escola de circo e convidam o prestigiado diretor de teatro Vsevolod
Meyherhold para dirigi-la. O contato entre os tradicionais do circo e a
vanguarda do teatro resulta na criação de uma escola que coloca o circo
num patamar de arte. Dança clássica e teatro fazem parte do currículo. È
criado uma forma de espetáculo com temas e uma apresentação inteiramente
novas. São criados novos aparelhos, diretores são chamados para dirigir
os espetáculos, músicos fazem composições especiais e sob medida.
A primeira escola que se instalou no
Brasil chamava-se Piolin, em São Paulo, no estádio do Pacaembu, em
1977. Em 1982 surgiu a Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro, onde
jovens de todas as classes sociais tem acesso as técnicas circenses.
Formados, os ex-alunos vão trabalhar nos circos brasileiros ou no
exterior, ou formam grupos que se apresentam em teatros, ginásios e
praças. Atualmente a Intrépida Trupe, Os Acrobáticos Fratelli, os
Parlapatões, Patifes e Paspalhões, a Nau de Ícaros, O Circo Mínimo, O
Circo Escola Picadeiro, Linhas Aéreas e o Teatro do Anônimo, entre
outros formam o circo contemporâneo Brasileiro.
A Intrépida Trupe quase em sua totalidade foi formada
por alunos da Escola Nacional de Circo. Misturam teatro e dança, com o
humor dos palhaços em números acrobáticos. Realizado sempre criações
coletivas para as quais convidam profissionais da dança ou do teatro
para a função de coreógrafo ou diretor. Pioneira na atualização das
técnicas circenses em uma linguagem contemporânea, o chamado novo circo,
a Intrépida Trupe prima pelo apura técnico e pela inventividade de suas
encenações. Desde o primeiro trabalho, funciona como uma escola,
capacitando continuamente integrantes.
Dentro desta nova fase do Circo, também
vamos encontrar um grupo que se auto intitula besteirologistas
(especialistas em besteiras) Consiste em um grupo de artistas treinados
que se vestem de palhaços e visitam os hospitais, levando alegria as
crianças internadas, seus pais e profissionais da saúde que atuam no
local. O ator Wellington Nogueira dou o grupo em 1991. Ele conheceu este
tipo de terapia em 1988 ano em que entrou para o Clown Care Unit O Grupo
criado e liderado pelo norte americano Michael Christensen em 1986 em nova York foi pioneiro no trabalho de
palhaços em hospitais. O Primeiro Hospital
a ser atendido no Brasil foi o hospital da criança (Antigo Hospital e
Maternidade Nossa Senhora de Lourdes) em São Paulo. Em 2005 os Doutores da
Alegria já atuavam em 10 hospitais na capital paulistana, Rio de Janeiro
e Recife. Até 2005, 350 mil crianças e adolescentes, 500 mil familiares
e 10 mil profissionais de saúde já haviam sido visitados pelos palhaços
médicos. Possuem um centro de pesquisas que estuda o alcance das ações
promovidas no tratamento e recuperação dos pacientes.
No Rio de Janeiro encontramos o Projeto Circo Social
Baixada, uma iniciativa proposta pela casa da Cultura em parceria
com a ONG "Se esta rua fosse minha", cujo principal objetivo é
contribuir para a transformação social e intelectual de crianças e
jovens a partir do ensino| aprendizagem da arte circense e de
ferramentas pedagógicas da educação popular. A instituição desenvolve
atividades educativas, culturais, esportivas e sociais e atende
atualmente duas mil crianças e jovens, de 3 a 24 anos. Foi criada em um grupo de lideranças
comunitárias, artistas e intelectuais do município que apostaram na
melhoria de vida da região buscando cidadania e direitos sociais a
dimensão cultural.
O Se essa Rua fosse minha – SER – foi o
projeto criado em 1991 por Herbert de Souza (Betinho) tendo como sócios
fundadores quatro organizações não governamentais: FASE, IBASE, IDAC,
ISER, e o objetivo do projeto era lançar uma ampla campanha de
mobilização da sociedade e do poder público em torno da questão dos
meninos e meninas de rua e ao mesmo tempo iniciar uma ação
sócio-educativa de inclusão e garantia de direitos.
O SER foi pioneiro na implementação das técnicas
circenses, lançando as bases do conceito de circo social. O trabalho
desenvolvido nas ruas, para além do fortalecimento de habilidades
sociais como autonomia e protagonismo, dá concretude ao sonho desses
meninos e meninas de rua, voltado para a construção de projetos de saída
das ruas. A Implementação das técnicas circenses foi feita a partir da
observação das atitudes que os meninos e meninas desenvolviam neste “
estar nas ruas” como por exemplo, a linguagem corporal, em sua dimensão
física e simbólica enquanto instrumento de resistência, trocas e
brincadeiras, desenvolvidas e passadas, de uns para os outros, num
processo informal de ensino/aprendizagem centrado no lúdico.
E assim, a partir da observação e
registro da importância Vital, Social e Cultural do Circo na história da
Humanidade foi desenvolvido em 4 setores nosso enredo, que busca na
formação de novos artistas circenses o caminho para a consciência social
e a lembrança de que:
As novas escolas de circo, busca na formação dos novos artistas circenses o caminho para a consciência social e a lembrança de que:
“Fazer sorrir ainda é o melhor remédio para não deixar a tradição circense acabar”
Ricardo Paulino e Humberto Abrantes
Roteiro do desfile:
1º Setor: Origens Circenses |
Nº |
Nome da Fantasia |
Nome da ala |
descrição |
Responsável pela ala |
|
Guerreiros Chineses |
Comissão de Frente |
Esta fantasia representa guerreiros chineses no desfile militar do Festival da Primeira Lua. |
Drica Rodrigues |
1 |
Domadores Egípcios |
Ala da Comunidade |
Representa os primeiros domadores de animais. |
Claudinho |
2 |
Adoradores de Wu Di |
Guerreiros do Villar |
Representa o povo chinês em adoração ao imperador. |
Cláudio Massena |
1ª Alegoria: Origens Circenses
Esta alegoria faz uma homenagem a origem da arte circense. Criada há mais ou menos cinco mil anos na china esta arte seguiu através dos séculos e ate hoje faz a alegria de platéias pelo mundo inteiro. Tem como escultura principal a figura de um dragão, símbolo maior do povo chinês.
Principais destaques:
Rogério Lima – Representando o Imperador Wu Di |
2º Setor: Povos que formaram o circo |
3 |
Gladiadores Romanos |
Ala da Comunidade |
Alusão aos gladiadores romanos. |
Maria Jose |
4 |
Hindus |
Ala Cultura |
Jovem Bailarinos Hindus. |
Vinicius e Anderson |
5 |
Gregos |
Raio de Luz |
Alusão as modalidades olímpicas. |
Sergio Augusto |
6 |
Baianas |
Baianas |
Alusão as Damas inglesas. |
Tia Clélia |
2ª Alegoria: Povos que formaram o circo
Esta alegoria faz uma homenagem aos povos que formaram o circo. Romanos, Hindus, Gregos e Ingleses. Destaque para o Coliseu Romano, esculturas greco-romanas.
Principais destaques:
Rodrigo Silva de Souza - Gladiador Romano |
3º Setor: O Circo No Brasil |
7 |
Ciganos |
Amigos do Independente |
Homenagem ao povo cigano. |
João Carlos |
1º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Esplendor da Família Imperial |
8 |
Mágicos |
Bateria |
Representa os grandes mágicos. |
Mestre Geléia |
9 |
Partner |
Passistas |
Representa a sensualidade das partners circenses no apoio aos artistas. |
Simar e Maurício |
10 |
Escolinha MSPB |
Escolinha MSPB |
A fantasia faz uma alusão aos circos modernos e seus incríveis artistas. |
Débora Viana |
11 |
Passistas mirins |
Passistas mirins |
Representa as crianças nascidas dentro dos circos. |
Joana Dàrc |
12 |
Palhaços |
Ala das crianças |
Homenagem ao palhaços brasileiros. |
Cristiane de Souza |
13 |
Cortejo circense |
Ala Tamos juntos e Ala mista. |
Estas fantasias representam vários aparelhos circenses. |
Baú da Caipira |
3ª Alegoria: Circo Brasil
Esta alegoria faz uma homenagem ao circo Brasileiro. Artistas em vários aparelhos circenses mostram o brilhantismo de nossos artistas no domínio da arte circense. Destaque para a escultura do palhaço, artista irreverente neste palco iluminado.
Principais destaques:
Maurício – Palhaço – O Rei do picadeiro |
4º Setor: Circo Social – Casa da Cultura |
14 |
Palhaço social |
Ala explode coração |
Homenagem aos grandes palhaços e as novas gerações de palhaços. |
Ratinho |
15 |
Se essa rua fosse minha |
Ala da cultura |
Representa os malabarista circenses. |
Marco Antonio |
2º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Circo Brasil. Alegria e Modernidade |
16 |
Intrépida Trupe |
Ala da Comunidade |
Alusão aos modernos figurinos usados pela intrépida em seus espetáculos. |
Alcione |
17 |
Doutores da Alegria |
Ala da Comunidade |
Palhaço: Homenagem a este fantástico grupo de atores palhaços. |
Maria Adelaide |
4ª Alegoria: Casa da Cultura – Circo Social
Esta alegoria faz uma homenagem a Casa da cultura O trabalho social desenvolvido pelas casas de cultura para a preservação da arte circense e conseqüentemente a formação de novos artistas e a inclusão social.
Principais destaques:
Sylvio – Representa o palhaço futurista |
18 |
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Departamento Feminino |
Educar para viver. |
Maria da Penha |
19 |
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Compositores |
Compositores |
Gilson Novaes |
20 |
Lord Inglês |
Velha Guarda |
Homenagem a Philip Astley – Primeiro Mestre de cerimônia circense. |
Wilson Nascimento |
21 |
Solitário do asfalto |
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Representa os meninos de rua – artistas circenses atuando nas ruas de nossas cidades. |
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