Recorda Castro Alves, Olavo Bilac
Gonçalves Dias e outros imortais
Que glorificaram nossa poesia
Quando eles escreveram
Matizando amores poemas cantaram
Talvez nunca pensaram
De ouvir os seus nomes
Num samba algum dia
E os pequenos poetas
Que vivem cantando
Na verde colina
Cenário encantador
Deste panorama
Que tanto fascina
Nem desejo incontido
De samba querido
A glória elevar
Evocaram esses vultos
Prestando-lhes cultos
Sorrindo a cantar
E se estes versos rudes
Que nascem e que morrem
No cimo do outeiro
Pudessem ser cantados
Ou mesmo falados
Pelo mundo inteiro
Mesmo assim como são
Sem perfeição
Sem riquezas mil
Estas malfeitas rimas
Que são provas de estima
De um povo varonil

Ri
Deixa alguém que também chora
Por mim
Não posso ter amizade
Porque tenho em quem pensar
Deixa esta mulher chorar
De saudades...

Você tem um novo amor
Que já vieram me contar
Meu bem
Vai e me deixa sossegar
Que alegria posso ter com você
Não posso mais me amofinar

Partiu e não me disse mais nada
Já ia distanciada, quando ela parou
E acenou com a mão
Desapareceu
Estou certo que este amor morreu
Nem notícias eu tenho
Da mulher que tanto venero
Deu adeus, foi embora
Não sei onde mora, noticias espero
É tão triste, um adeus, uma despedida

Vê se apieda de Deus e cura-me esta ferida