FICHA TÉCNICA 2003

 

Carnavalesco     Ad Moreira
Diretor de Carnaval     ..............................................................
Diretor de Harmonia     ................................................................
Diretor de Evolução     .............................................................
Diretor de Bateria     ................................................................
Puxador de Samba Enredo     ................................................................
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Segundo Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Resp. Comissão de Frente     ................................................................
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Ala das Crianças     ................................................................

 

SINOPSE 2003

Santos Dumont, o pai da aviação

Sinopse:

          Houve um tempo em que voar era privilégio dos pássaros, porém a 20 de julho de 1873. Em Minas Gerais, a humanidade dava seu primeiro passo na concretização de um sonho milenar, voar. Nascia ali o homem que por sua coragem e inteligência se transformaria, em tempos. No herói capaz de desafiar as leis da física e da natureza, até cruzar os céus dando exercício a uma nova era na história da civilização. Batizado Alberto Santos Dumont, o menino cresceu e tornou-se o "pai da aviação".
          Passou sua infância em São Paulo, aonde chegou com apenas um ano de idade o olhar inquieto se fascinavam desde então com o vôo dos pássaros. Borboletas e pipas (papagaio) feitas de papel de seda colorido. Já era seu brinquedo favorito.
          De inteligência viva. O adolescente se dividia entre as obras de Júlio Verme.
          Aos dezoito anos, já emancipado aplicou parte da generosa herança em estudos de física, química, mecânica e eletricidade em paris. Dominador do idioma francês, língua de seus antepassados. Olhando os balões que os parisienses se contentavam em contemplar nos céus, o brasileiro não abandonava a idéia fixa de voar e não perdeu tempo: alugou um deles, colorido como suas pipas de infância. E durante duas horas flutuou nas nuvens, primeiro contato de uma paixão eterna.
          Com firme resolução de conquistar o ar. Preparou seu primeiro balão. O menor do mundo em formato esférico. Das palavras do inventor apaixonado. A descrição: "Brasil". Fascinado pelo seu idealismo e inteligência. Técnicos e público em geral passaram a idolatrá-lo e até mesmo imita-lo no vestir. Santos Dumont, no entanto, não parava de imaginar e os balões ficaram para trás na sua odisséia criadora. A idéia era combinar um balão com um motor movido a petróleo, para assim poder conduzir o aparelho em vez de ficar a mercê dos ventos. Construiu então aos 25 anos. O primeiro dirigível o número l, em forma de cilindro, numerou-os até o histórico número 14.
          Passeava em seus inventos, venceu vários concursos, e já era reconhecido mundialmente como o homem que primeiro realizou com sucesso uma navegação aérea em aeronave dirigida. Era um salto para a época, mas o gênio não descansava fixado na meta de um dia dar asas ao homem.
          Acreditando piamente na possibilidade de voar em um aparelho mais pesado que o ar dedicou-se a seguir no estudo do planador. Firmou novo avanço sobre suas experiências anteriores. Buscando a diretriz que finalmente o conduziria afinal a realização do sonho acoplou ao seu balão de número 14, um aeroplano daí o nome "14 bis" e seguiram-se inúmeras tentativas e cálculos. Quando teve a segurança exata dos dados, o inventor brasileiro desligou o aeroplano do balão e voltou a ensaiá-lo.
          Finalmente decidiu decolar usando a força do motor. Um momento memorável na história da navegação aérea. Aquele brasileiro das minas gerais. Era o primeiro homem a conseguir com sucesso, instalar um motor a explosão entre as asas de um planador, transformando-o num aeroplano capaz de levantar vôo pêlos próprios meios. Cruzou então os céus da França o primeiro avião: "14 bis"
          Espontânea e irresistível era a vibração popular a cada aparição do aeronauta em meios às nuvens de paris. Apesar dos insistentes apelos dos que queriam encomendar aviões, santos Dumont com sua simplicidade dizia: não desejo construir para vender, e sim para o bem da humanidade. Sendo aperfeiçoamento ao seu brilhante invento construiu o "demoiselle", um pequeno e elegante avião, a era da aviação dava os primeiro passos, Santos Dumont demonstrava toda a sua gratidão à França onde encontrou todos os estímulos para tantas experiências. Entretanto, jamais deixou de afirmar sua nacionalidade brasileira com orgulho e devoção pela terra natal. Onde afinal havia crescido e tido seus primeiros devaneios.
          Mas a contribuição deste gênio para a posteridade não se restringiu as suas realizações científicas. Os percussores da locomoção aérea haviam sonhado para ela um futuro caminho de glória "pacífica". Disse ele ambicionado que alem das conquistas materiais sua obra seguisse também na rota de realizações mais elevadas como a aproximação dos povos. Assim a história de Alberto Santos Dumont teve um princípio, mas jamais terá fim. Ele abriu ao homem a primeira porta de um mundo fantástico. Um universo onde a humanidade dará seguimento a sua caminhada infinita para o qual o limite está muito alem do tempo e acima dos sonhos. Com galhardia e amor a esse gênio inventor O G.R.E.S. Mocidade de Vicente de Carvalho voará nas asas da folia bem juntinho com Santos Dumont o brilhante brasileiro, pai da aviação.

Ad Moreira

 

SAMBA ENREDO                                                2003
Enredo     Santos Dumont, o pai da aviação
Compositores     Basílio, Clésio e Pachola

Num toque divinal e magistral
Nuvens e pássaros a bailar
Com sutileza e beleza
Que inspirou homem voar

A tecnologia abriu caminho para evolução
Na passarela e no ar vou mocidadear

Irmanado a Santos Dumont
Curtindo os ares de Paris
Sobrevoando com o aeroplano
Consagrou o nome 14 Bis
Encantando, a bandeira do meu país

Adeus balão, balão, balão adeus
Conduz meu sonho pra imensidão
Sou brasileiro aventureiro
Eterno pai da aviação

Este mineiro sonhador
Lutou pela integração nacional
Que através da imaginação
Conseguiu seu intento afinal
Com seu infinito desejo
Na sua odisséia triunfal

Que maravilha! Quanto esplendor!
Hoje em tempo de folia
Lado a lado ao inventor
Voando nas asas da poesia

Mocidade de Vicente espacial
Exaltando o espaço sideral
E fazendo dos seus sonhos
Uma realidade deste nosso carnaval