FICHA TÉCNICA 2006

 

Carnavalesco     Comissão de Carnaval
Diretor de Carnaval     Tércio Cândido de Azevedo
Diretor de Harmonia     ...............................................................
Diretor de Evolução     .............................................................
Diretor de Bateria     Degazito Domingos da Silva (Mestre Dinho)
Puxador de Samba Enredo     ................................................................
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Segundo Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Resp. Comissão de Frente     Flávio Luciano V. dos Santos
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Ala das Crianças     Nilton Carlos B. Nogueira (Niltinho)

 

SINOPSE 2006

Zé Ketti, a voz do morro sou eu mesmo sim senhor

Sinopse:

          José Flores de Jesus, o grande Zé Keti, nasceu no dia 16 de Setembro de 1921, no bairro de Inhaúma, no Rio de Janeiro. Aos quatros anos de idade, tirava as primeiras notas de uma flauta de folha de frandes, construídas por suas próprias mãos. E no período que seguiria entre uma e outra brincadeira de criança, sempre haveria tempo para ouvir os sucessos do rádio. Para tentar tocar algum instrumento, não que a infância tenha sido uma fase de despreocupação, depois que o pai do Zé morreu. Eu fui trabalhar primeiro na fabrica de tecido Bangu e depois como doméstica em casa de família, como eu não podia levar o menino comigo deixava ele na casa da vizinha, costumava contar a mãe do compositor, Dona Leonor.
          Mais ou menos nessa época, Zé Kéti receberia o apelido que o acompanharia por toda vida, é que a mãe preocupada em deixá-lo na casa dos outros, todos os dias perguntava para a vizinha. “Como é, o Zé ficou quietinho?”.Não demoraria muito para que o menino passasse a ser chamado pela molecada de quietinho, Zé quieto, Zé Kéti, só, mas tarde quando decidiu adotar um nome artístico. O compositor resolveria escrever “Kéti” com K. Era uma época que a letra K no começo estava muito na moda, tinha Kennedy, Kubitschek, Krushev. Estava dando sorte, daí o Zé passou a escrever o dele com K também, lembrava a mãe dele dona Leonor.
          Os anos passavam e Zé continuava a aproximar-se da música, gostava de ouvir samba, primeiro Noel Rosa, depois de outros compositores entre eles os de Ataulfo Alves e suas pastoras. Não que deixasse de lado sua rotina de moleque, brincar na rua, quebrar vidraças, fugir de casa e dormir nos trens da central do Brasil, ir mal na escola, a mãe casara-se novamente e, se o pai era do mundo da música o padrasto queria que o menino estudasse e se formasse “Samba é pra vagabundo”, dizia-lhe o marido da mãe. “Ele queria que eu fosse Doutor, dentista, mas eu não quis bancar o Tiradentes”. Fiz até o quinto ano depois preferi trabalhar: “Fui ser operário na casa de calçados Fox”, contava o Zé Kéti.
          A pressão em casa aumentava a cada dia, cansado da situação o futuro compositor fugiria definitivamente indo morar na Mangueira, no morro, faria amizade com os sambistas Geraldo Cunha, que o levaria para conhecer a quadra da Estação Primeira. Algum tempo depois, ao presenciar uma briga entre Chico Porrão e Foguista, duas conhecidas figuras do morro, o menino viu que o ambiente era muito quente. “Voltou para companhia da mãe e do padrasto para, logo em seguida mudar-se com a família para o bairro de Bento Ribeiro. Lá conheceria Armando Santos, compositor e depois diretor da Portela, na azul e branco, Zé finalmente encontrava um lar.

Primeiras Composições

          Simpático e de fácil amizade, Zé Kéti logo passou a desfilar na ala de compositores da Portela, não que alguém soubesse de suas pretensões a compositor. Ainda tímido já fazia alguns sambas, mais os escondi de todos. Até que começou a freqüentar as rodas do café Nice levado por Luis Soberano autor de não me diga adeus. Era o ano de 1939 e o Nice já era o mais importante ponto de encontro dos artistas do Rio de Janeiro.
          Em 1940, sem que quase ninguém soubesse o porque, Zé Kéti afastava-se do café Nice e das rodas de boêmia carioca. É que, em idade de alistar-se no exército o compositor ingressava no tiro de guerra. Serviria junto com um amigo de infância, o Alfredinho, Para quem compusera um samba ainda em 1937. Alfredinho morreria algum tempo depois, no navio Baependi, torpedeado na costa da Bahia.

 

SAMBA ENREDO                                                2006
Enredo     Zé Ketti, a voz do morro sou eu mesmo sim senhor
Compositores     ???
    Infelizmente nós ainda não temos este samba disponível para sua consulta.

    Caso você possua este samba envie-o para a Academia do Samba. E nós tornaremos o mesmo disponível.

Para enviar a letra do samba basta clicar na figura abaixo.