FICHA TÉCNICA 2003

 

Carnavalesco     Humberto Pinto e João Xuxu Doreste
Diretor de Carnaval     Carlinhos Madureira
Diretor de Harmonia     Nelson Fernandes
Diretor de Evolução     Nelson Fernandes
Diretor de Bateria     Marquinhos Mecânico, Timbira e Miquimba
Puxador de Samba Enredo     Nandho Alegria
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     Wilsinho e Naira
Segundo Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Resp. Comissão de Frente     ................................................................
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Ala das Crianças     ................................................................

 

SINOPSE 2003

O Folclore dos primeiros imigrantes em terra brasilis

Introdução:

          Fundada em 1930, a União de Vaz Lobo, uma das escolas de samba mais tradicionais do nosso carnaval ao longo de todos esses anos também vem contribuindo para engrandecimento da nossa cultura musical. Revelando vários baluartes no mundo do samba: destacamos em especial nossas porta-bandeiras que ao longo dos anos foram aclamadas pelo público e pelas críticas como Juju Maravilha (In Memória), Regininha e Wilma Nascimento também destacamos grandes mestres-salas que por aqui passaram: Delegado, Hélcio PV, João Baliza, Benício e muitos outros.
          Compositores como Zé Kéti e várias personalidades do mundo do samba que por aqui passaram!
          É essa União de Vaz Lobo de intermináveis histórias bonitas para contar que pisara na passarela samba, buscando tornar realidade o sonho de toda nossa comunidade que é a vitória e voltar ao convívio com as demais agremiações da elite do mundo do samba!!!
          Nesse carnaval 2003, vamos retratar o enredo: O folclore dos primeiros imigrantes em terra Brasilis, uma,singela homenagem àqueles que na verdade são os verdadeiros percussores de toda a nossa formação cultural de nossa imensa nação.
          A partir dessa mistura homogênea de raças e culturas hoje em pleno século XXI somos consagrados o país de maior performance cultural, e o nosso samba o maior espetáculo áudio visual da terra.
          Eis aí, tamanha importância da contribuição deixada pêlos nossos amigos imigrantes.
          Obrigado aos nossos queridos percussores imigrantes.
          Eis aqui uma singela homenagem do G.R.E.S. União de Vaz Lobo em forma de samba de enredo.
          Obrigado Riotur.
          Obrigado AESCRJ.
          Obrigado a todos a vocês, amigos do samba.
          Vaz Lobo se orgulha de continuar ser mais uma ramificação tradicional do nosso samba.
          Feliz Carnaval a todos.

Adelino Guerreiro e Diretoria

Sinopse:

          Folheando a página da história de Vaz Lobo fui buscar inspiração, navegantes do antigo continente, não sabiam que aqui, ao desembarcarem em busca de riquezas, se tornaria percussores de nossa longa retrospectiva cultural. Pelos quatro cantos, espalharam em nossas terras tupiniquins, seus costumes, cantos e danças.
          A formação cultural no país tem influência indígena, européia e negra. Nosso folclore, portanto é, o resultado de três raízes culturais, inteiramente, rico e curioso.
          Os navegantes do antigo continente, (comissão de frente) quando aqui chegaram se deslumbraram com a bela paisagem, e com a civilização nativa, que de dentro da mata, vieram recepcioná-los. Eram os:

Tupiniquins

          Dos portugueses que aqui primeiro chegaram, herdamos: O fado, o vira, as cavalhadas, o reisado. Mas falaremos de uma das festas tradicionais do nordeste principalmente em Parintins, no qual dois grupos folclóricos. O Caprichoso (Azul) e o Garantido (Vermelho) se apresentam num festival de cores e luzes.

Bumba–meu–boi!!!

          O povo nômade, provavelmente originário da Índia e imigrando em grande parte da Europa Central mais especificamente para a Espanha de onde disseminou por todo mundo, inclusive pelo Brasil. O povo que tem um código ético próprio, e que se dedica à música, vivem de artesanato, lê a sorte. De

Ciganos

          Os negros transportados para o Brasil como mão de obra escrava, não tinham direito de cultivar sua religião, credo, cultura, nada! Tinham a luta de defesa pessoal disfarçada de dança filho legítimo da capoeira, dança de alucinação coletiva no carnaval pernambucano tem por símbolo de realeza “o guarda – chuva”, falamos do:

Frevo

          Vem do Nordeste essa tradição mais especificamente da Bahia. Subir aquelas escadarias com vasos de plantas sobre a cabeça com flores e água de cheiro, para lavar as escadarias purificando-as. São as nossas baianas com todo respeito:

A lavagem do Bonfim

          Fixou-se no Recife, Pernambuco, num cortejo simples que o sagrado passou para o profano, carnavalesco. A presença da rainha dá um sabor especial. Fixando – se na linha do Matriarcado, do gosto africano, é o:

Maracatu no Cangaço!

          Os italianos vieram para substituir a mão escrava que estava desaparecendo devido às leis da Abolição da Escravatura. A dança originária da cidade de Taranto, segundo a tradição, havia uma grande aranha (Tarântula), cuja picada provocava terrível dores, para se livrar das dores a vítima tinha que dançar em ritmo animado, é a:

Tarantela

          Trazido por músicos que tocavam nos salões da aristocracia francesa e aos poucos se integrando no repertório de compositores, surgiram então guariantes no interior do país com as:

Quadrilhas Caipiras

          Hoje nesta Avenida vamos mais uma vez miscigenar nossas culturas, exaltar nossas raízes folclóricas que nos proporcionam sermos hoje, o país mais consagrado mundialmente na música e na dança. A tal ponto de ter o nosso carnaval considerado a maior e melhor festa áudio visual do mundo. Simbolizada em nossa bateria:

“O Arlequim, o Samba”!

          Completando a festa na Avenida, apresentamos vários foliões que fazem parte do nosso carnaval, clubes, ruas salões, etc...

Clóvis, Índios, Pierrôs, Colombinas, etc.

          E para exemplo de preservação da nossa cultura popular (samba), eis ai a:

Velha Guarda

Humberto Pinto

 

SAMBA ENREDO                                                2003
Enredo     O Folclore dos primeiros imigrantes em terra brasilis
Compositores     Monamir e Lúcia Regina

Vaz Lobo é folclore e poesia
Começa a história no tempo Tupiniquim
Conta, foi a União das raças
Terra Brasilis vai então evoluir
Índios recebendo portugueses
Vendo futuro a Europa está aqui

Tem folclore...

Tem folclore canto e danças
Reza forte sim sinhô
Imigrantes e seus costumes
Recebendo o nosso amor

E cresce...

Cresce varonil hoje és Brasil
O imigrante irmanou
Grande centro cultural
Nosso folclore é do cenário mundial
Norte a Sul do meu país
De Leste a Oeste a nação está feliz

Obrigado...

Obrigado aos imigrantes
Nossa história é gloriosa
Terra brasilis teu folclore
Vem no manto azul e rosa