Na ginga dos Bambas, 70
anos de glórias da Associação das Escolas de Samba
Sinopse:
É nas imediações da Praça Onze – em meio a Pierrôs, Colombinas, Arlequins, Diabinhos, Dominós, Palhaços... onde o carnaval mais popular se desenrolava – que surge na década de 20 um grupo de foliões interessados em agrupar-se para brincar o carnaval e para desfrutar os prazeres do novo ritmo que se impunha, tendo em 1917 aparecido pela primeira vez na etiqueta de uma gravação em disco: o Samba. Como se reuniam nas proximidades da Escola Normal, ocorreu-lhes dar ao grupo a denominação de escola de samba. Assim, enquanto na Escola Normal se transmitiam às disciplinas curriculares, nessa outra escola seria possível ensinar o samba, o que nada ficava a dever às outras.
Foi quando sambistas do Estácio, convencidos de sua superioridade sobre os demais foliões da cidade e tentando prová-la, chamaram ao seu bloco de Escola de Samba e lhe deram o sugestivo nome de “Deixa Falar”, em 12 de agosto de 1928. Com isso surgem, escolas de samba, como a “Fique Firme”, do Morro da Favela, e a “Vai como Pode”, de Oswaldo Cruz, que mais tarde passaria a se chamar Portela. Surge a “Estação Primeira de Mangueira”, “Unidos da Tijuca”, “Prazer da Serrinha”, que mais tarde seria a Império Serrano, e com o surgimento de tantas escolas de samba, decide-se organizá-las criando-se em 15 de Janeiro de 1933, na Rua do Rosário, a “União Geral das Escolas de Samba do Brasil”, a UESB. Compareceram os representantes das Escolas: “Estação Primeira de Mangueira”, “Prazer da Serrinha” e “Rainha das Pretas”. Era o início de uma nova era!!! Com o objetivo, sempre, da organização, surgem fusões entre várias Federações e Confederações, até originar, em 05 de março de 1952, a “Associação das Escolas de Samba”, resultante da fusão da “Federação Brasileira das Escolas de Samba (FBES) com a “União Geral das Escolas de Samba do Brasil”(UESB). Mais tarde, passou a se chamar “Associação das Escolas de Samba do Estado da Guanabara”(AESEG) e, quando houve a fusão no Estado do Rio de Janeiro, ganhou a denominação que é a atual: “ASSOCIAÇÃO DAS ESCOLAS DE SAMBA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO”(AESCRJ). O carnaval cresce, as Escolas de Samba tornam-se gigantes. Muitos passaram pela Associação das Escolas de Samba, uns já deixaram saudades, outros ainda fazem história.
O objetivo é sempre o mesmo: aprimorar, tornar-se perfeita a melhor e maior festa popular do mundo, ou quem sabe, do Universo.
Parece que foi ontem, mas já se passaram 70 anos de Glórias, conquistas e vitórias, que neste carnaval o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila de Santa Tereza, canta em versos e prosa, e tem a honra de apresentar e contar a história do carnaval carioca, através do enredo: “Na ginga dos bambas – 70 anos de glórias da Associação das Escolas de Samba”
Roteiro do desfile:
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Comissão de Frente: “Nas asas da Vila” -
abrimos nosso desfile com 12 integrantes caracterizados, pelo
símbolo-mor da nossa agremiação: a águia. Abrimos nosso desfile, com
a nossa própria agremiação, que pede passagem, para apresentar o
nosso enredo.
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Carro Abre-Alas: a história do carnaval carioca nos 70 anos de glórias da Associação das Escolas de Samba
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Ala 1: Folia I – Pierrôs e Colombinas –
não poderíamos deixar de relembrar o romantismo do carnaval antigo,
através do amor entre o Pierrô pela sua Colombina.
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Ala 2: Folia II – Diabo vermelho –
figura constante do carnaval na década de 20, o Diabo Vermelho,
alegrava o carnaval de rua e saldes da sociedade. E a figura
carismática de um Diabinho!
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Ala 3: Deixa Falar –
em 12 de agosto de 1928, é fundada no Estácio, a primeira escola de
samba do Rio de Janeiro.
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Ala 4: Estação Primeira de Mangueira –
como a nossa homenagem, é indiretamente, as escolas de samba
cariocas, dedicamos algumas alas, às pioneiras, entre elas a
Mangueira.
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Ala 5: Vai quem pode –
Fundada em Oswaldo Cruz, mais tarde se tornando a Portela.
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Ala 6: Prazer da Serrinha –
mais tarde se tornaria a Império Serrano. Assim como as escolas já
mencionadas, ajudou a formar a União Geral das Escolas de Samba do
Brasil, dando início a uma nova Era.
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1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira:
Pierrô e Colombina – não poderíamos deixar de
representar em nosso primeiro casal, com o amor de Pierrô pela
Colombina, o amor de Carnaval!
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Bateria: Arlequins –
decidimos transformar nossa bateria, com os verdadeiros "Arlequinados".
Os loucos por carnaval. Os amantes do Samba. Os malucos por escolas
de samba
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Ala 7: Ala dos passistas: Gente de Bamba –
nossa ala de passistas, representarão o samba no pé da "Nega Maluca"
e do "Malandro Carioca". E o samba da "cabrocha" com o samba do
"bamba".
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Ala 8: União Geral das Escolas de Samba do Brasil (UESB) –
Em 15 de janeiro de 1933, fora fundada a primeira organização em
prol das escolas de samba, que depois de algumas fusões se tornaria
a Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro.
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Ala 9: Federação Brasileira das Escolas de Samba (FBES) –
na longa jornada, a evolução, as dissidências, as fusões, dão
origem à outras federações como a FBES.
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Ala 10: Confederação das Escolas de Samba (CBES) –
em prol da organização das escolas dê samba, mais uma fusão,
surgindo assim, a CBES.
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2º Casal de Mestre Sala e Porta-Bandeira:
"Estandarte de Glórias" – nosso 2° casal de mestre-sala e
porta-bandeira, traz com muito orgulho e honra, o estandarte da
Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro (AESCRJ).
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Ala 11: Associação das Escolas de samba da Cidade do Rio de Janeiro (AESCRJ) –
Enfim, em 05 de março de 1952, resultante da fusão da FBES com a
UESB, surge enfim a Associação das Escolas de Samba, a nossa grande
homenageada.
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Ala 12: Ala das baianas: os 70 anos de glórias –
nossas baianas trazem o fardo de 70 anos de lutas e glorias da
AESCRJ.
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Ala 13: Arlequins do século XXI –
O futuro já chegou, e nosso carnaval continua vivo, com energia e
cada vez mais forte. Os Arlequins do século XXI, farão parte da
história do nosso carnaval, assim como a Associação das Escolas de
Samba fez, faz e fará sempre parte dessa história.
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Ala 14: Ala mirim: o carnaval nas estrelas –
nossas crianças representarão a chama do carnaval, pra sempre acesa
em nossos corações. No Ziringuidum 3001, encerramos nosso desfile,
mostrando que o futuro a Deus pertence, e ele existe!!! Para sempre
Ziringuidum!
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Ala 15: Velha Guarda –
Jefferson Machado e Flávio Rodrigues |