FICHA TÉCNICA 2004

 

Carnavalesco     Jefferson Machado e Flávio Rodrigues
Diretor de Carnaval     ..............................................................
Diretor de Harmonia     ...............................................................
Diretor de Evolução     .............................................................
Diretor de Bateria     ................................................................
Puxador de Samba Enredo     ................................................................
Primeiro Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Segundo Casal de M.S. e P. B.     ................................................................
Resp. Comissão de Frente     ................................................................
Resp. Ala das Baianas     ................................................................
Resp. Ala das Crianças     ................................................................

 

SINOPSE 2004

Na ginga dos Bambas, 70 anos de glórias
da Associação das Escolas de Samba

Sinopse:

          É nas imediações da Praça Onze – em meio a Pierrôs, Colombinas, Arlequins, Diabinhos, Dominós, Palhaços... onde o carnaval mais popular se desenrolava – que surge na década de 20 um grupo de foliões interessados em agrupar-se para brincar o carnaval  e para desfrutar os prazeres do novo ritmo que se impunha, tendo em 1917 aparecido pela primeira vez na etiqueta de uma gravação em disco: o Samba.
          Como se reuniam nas proximidades da Escola Normal, ocorreu-lhes dar ao grupo a denominação de escola de samba. Assim, enquanto na Escola Normal se transmitiam às disciplinas curriculares, nessa outra escola seria possível ensinar o samba, o que nada ficava a dever às outras.
Foi quando sambistas do Estácio, convencidos de sua superioridade sobre os demais foliões da cidade e tentando prová-la, chamaram ao seu bloco de Escola de Samba e lhe deram o sugestivo nome de “Deixa Falar”, em 12 de agosto de 1928. Com isso surgem, escolas de samba, como a “Fique Firme”, do Morro da Favela, e a “Vai como Pode”, de Oswaldo Cruz, que mais tarde passaria a se chamar Portela. Surge a “Estação Primeira de Mangueira”, “Unidos da Tijuca”, “Prazer da Serrinha”, que mais tarde seria a Império Serrano, e com o surgimento de tantas escolas de samba, decide-se organizá-las criando-se em 15 de Janeiro de 1933, na Rua do Rosário, a “União Geral das Escolas de Samba do Brasil”, a UESB. Compareceram os representantes das Escolas: “Estação Primeira de Mangueira”, “Prazer da Serrinha” e “Rainha das Pretas”.
          Era o início de uma nova era!!!
          Com o objetivo, sempre, da organização, surgem fusões entre várias Federações e Confederações, até originar, em 05 de março de 1952, a “Associação das Escolas de Samba”, resultante da fusão da “Federação Brasileira das Escolas de Samba (FBES) com a “União Geral das Escolas de Samba do Brasil”(UESB). Mais tarde, passou a se chamar “Associação das Escolas de Samba do Estado da Guanabara”(AESEG) e, quando  houve a fusão no Estado do Rio de Janeiro, ganhou a denominação que é a atual: “ASSOCIAÇÃO DAS ESCOLAS DE SAMBA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO”(AESCRJ).
          O carnaval cresce, as Escolas de Samba tornam-se gigantes. Muitos passaram pela Associação das Escolas de Samba, uns já deixaram saudades, outros ainda fazem história.
          O objetivo é sempre o mesmo: aprimorar, tornar-se perfeita a melhor e maior festa popular do mundo, ou quem sabe, do Universo.
          Parece que foi ontem, mas já se passaram 70 anos de Glórias, conquistas e vitórias, que neste carnaval o Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila de Santa Tereza, canta em versos e prosa, e tem a honra de apresentar e contar a história do carnaval carioca, através do enredo: “Na ginga dos bambas – 70 anos de glórias da Associação das Escolas de Samba”

Roteiro do desfile:

  • Comissão de Frente: “Nas asas da Vila” - abrimos nosso desfile com 12 integrantes caracterizados, pelo símbolo-mor da nossa agremiação: a águia. Abrimos nosso desfile, com a nossa própria agremiação, que pede passagem, para apresentar o nosso enredo.

  • Carro Abre-Alas: a história do carnaval carioca nos 70 anos de glórias da Associação das Escolas de Samba

  • Ala 1: Folia I – Pierrôs e Colombinas – não poderíamos deixar de relembrar o romantismo do carnaval antigo, através do amor entre o Pierrô pela sua Colombina.

  • Ala 2: Folia II – Diabo vermelho – figura constante do carnaval na década de 20, o Diabo Vermelho, alegrava o carnaval de rua e saldes da sociedade. E a figura carismática de um Diabinho!

  • Ala 3: Deixa Falar – em 12 de agosto de 1928, é fundada no Estácio, a primeira escola de samba do Rio de Janeiro.

  • Ala 4: Estação Primeira de Mangueira – como a nossa homenagem, é indiretamente, as escolas de samba cariocas, dedicamos algumas alas, às pioneiras, entre elas a Mangueira.

  • Ala 5: Vai quem pode – Fundada em Oswaldo Cruz, mais tarde se tornando a Portela.

  • Ala 6: Prazer da Serrinha – mais tarde se tornaria a Império Serrano. Assim como as escolas já mencionadas, ajudou a formar a União Geral das Escolas de Samba do Brasil, dando início a uma nova Era.

  • 1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Pierrô e Colombina – não poderíamos deixar de representar em nosso primeiro casal, com o amor de Pierrô pela Colombina, o amor de Carnaval!

  • Bateria: Arlequins –  decidimos transformar nossa bateria, com os verdadeiros "Arlequinados". Os loucos por carnaval. Os amantes do Samba. Os malucos por escolas de samba

  • Ala 7: Ala dos passistas: Gente de Bamba – nossa ala de passistas, representarão o samba no pé da "Nega Maluca" e do "Malandro Carioca". E o samba da "cabrocha" com o samba do "bamba".

  • Ala 8: União Geral das Escolas de Samba do Brasil (UESB) –  Em 15 de janeiro de 1933, fora fundada a primeira organização em prol das escolas de samba, que depois de algumas fusões se tornaria a Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro.

  • Ala 9: Federação Brasileira das Escolas de Samba (FBES) –  na longa jornada, a evolução, as dissidências, as fusões, dão origem à outras federações como a FBES.

  • Ala 10: Confederação das Escolas de Samba (CBES) – em prol da organização das escolas dê samba, mais uma fusão, surgindo assim, a CBES.

  • 2º Casal de Mestre Sala e Porta-Bandeira: "Estandarte de Glórias" – nosso 2° casal de mestre-sala e porta-bandeira, traz com muito orgulho e honra, o estandarte da Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro (AESCRJ).

  • Ala 11: Associação das Escolas de samba da Cidade do Rio de Janeiro (AESCRJ) –  Enfim, em 05 de março de 1952, resultante da fusão da FBES com a UESB, surge enfim a Associação das Escolas de Samba, a nossa grande homenageada.

  • Ala 12: Ala das baianas: os 70 anos de glórias –  nossas baianas trazem o fardo de 70 anos de lutas e glorias da AESCRJ.

  • Ala 13: Arlequins do século XXI –  O futuro já chegou, e nosso carnaval continua vivo, com energia e cada vez mais forte. Os Arlequins do século XXI, farão parte da história do nosso carnaval, assim como a Associação das Escolas de Samba fez, faz e fará sempre parte dessa história.

  • Ala 14: Ala mirim: o carnaval nas estrelas –  nossas crianças representarão a chama do carnaval, pra sempre acesa em nossos corações. No Ziringuidum 3001, encerramos nosso desfile, mostrando que o futuro a Deus pertence, e ele existe!!! Para sempre Ziringuidum!

  • Ala 15: Velha Guarda –

Jefferson Machado e Flávio Rodrigues

 

 

SAMBA ENREDO                                                2004
Enredo     Na ginga dos Bambas, 70 anos de glórias da Associação das Escolas de Samba
Compositores     Ivanisia, Fernando Totcha, Tunico, Wando de Menezes e Francisco

Nas asas da minha vila
Santa Tereza encontrei inspiração
Numa viagem nesse Tempo de folia
A minha escola é meu amor, minha paixão
Descortinei, 70 anos de glórias
Parabéns Associação
Das Escolas de Samba
Na ginga das cabrochas e dos bambas
Começou na Praça Onze a idéia genial
Criar escolas para brincar o carnaval

Lá no Estácio... “Deixa Falar”
“Fiquei Firme”... “Vai como Pode”
E a “Mangueira” à desfilar

Do passado ao presente
Glórias, conquistas e vitórias
“Tijuca”, “Serrinha” e tantas outras na memória
Magia que atravessa as fronteiras
Marca registrada brasileira
A inocência é a chama que jamais se apagará
Nesta festa popular

Vem no meu “Ziriguidum”, samba
Pierrôs e colombianas à bailar
O nosso azul e branco contagia
“Swinga ”arlequim na bateria