Abram Alas para a folia, ai vem a Uraiti

Introdução:

          Este enredo tem o objetivo e a importância de resgatar as figuras marcantes da folia carioca. Na realidade, despertá-los para que não fiquem adormecidos e acabem esquecidos pêlos foliões de hoje, que, na verdade tem a mesma essência dos foliões de outrora. Além de dizer que são figuras as quais representam a marca registrada da nossa cultura carnavalesca, tanto nas ruas quanto nos salões, dando que o carnaval do Rio de Janeiro tem características próprias diferenciadas dos demais estados brasileiros.
          Com este tema que a Unidos do Uraiti vai fazer, quem nunca viu, verá agora e, quem já viu, matará a saudade das figuras marcantes dos outros carnavais; assim como as horripilantes que causavam espanto assombravam, mexendo até com a superstição. Tais como: os morcegos, Clóvis, Rei dos Diabos, bruxas, carrascos, Pai João e, inclusive, a temida morte. Além das que despertavam amor, fascínio, sedução, preocupação como os Pierrô, Colombina, Arlequim, Cigano, Sarongueiros, Melindrosas etc.

Sinopse e desenvolvimento do desfile:

1ª Parte

          Neste quadro do enredo A Unidos do Uraiti mostrará o lado horripilante, macabro da folia carioca. Quadro este onde os foliões se divertiam vestindo fantasias que assombravam, causavam espanto, além de mexer com o lado supersticioso das pessoas. Fantasias estas desconhecidas por muitos foliões de hoje, pois o objetivo é resgatar essas figuras e oferecer mais opções fantasiosas, para que não deixem de fazer parte da nossa cultura carnavalesca, tais como:

• 1ª Ala: A Morte – Negociava a vida com os supersticiosos que colocavam dinheiro no caixãozinho que a tão temida carregava como adereço.

• 2ª Ala: Os Súditos do Rei Profano – Na realidade, carregadores das máscaras que simbolizarão os diabinhos malucos.

• 3ª Ala: Pai João – Improvisada pêlos foliões que não tinham dinheiro para comprar fantasia, vestindo-se então com calça e paletó velhos, cobrindo o rosto com capuz feito de fronhas de travesseiro. A particularidade era despertar a curiosidade das pessoas em desvendá-lo, já que relatava dados pessoais de quem era abordado.

• 4ª Ala: Os morcegos sugadores da folia

• 2º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Os Bruxos

• 5ª Ala: Os Clóvis (Bate-bola) – Causavam e continuam causando terror por terem o prazer de bater nas pessoas com uma bola de bexiga presa a seu bastão.

• 6ª Ala: Os Carrascos – Ceifadores de corpos

2ª Parte

          Neste quadro mostraremos o jeito matreiro dos foliões cariocas vivenciarem a paz, o amor e sedução no esplendor do carnaval, sambando com a Unidos do Uraiti na maior felicidade. Felicidade esta de poder resgatar fantasias glamurosas que davam tanto requinte aos bailes carnavalescos dos ilustres hotéis, teatros e salões, quanto os gritos de carnaval proporcionados pelos coretos e blocos na animação da marchinhas carnavalescas tocadas pelas bandas, tais como:

• 1° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Reinado da folia

• 7 ª Ala: A alegria contagiante da alma do carnaval carioca.

• 8ª Ala: Índios – Representa a essência de um povo Tupi-Guarani

• 9ª Ala: As Baianas – Estilização das tão tradicionais Baianas do mundo carnavalesco

• 10ª Ala: As Melindrosas – Representa o poder da sedução e do prazer

• Carregadores de Adereços – fazendo alusões às figuras marcantes

• 11ª Ala: Os Ciganos (ala das crianças)

• Bateria: fantasia

• 12ª Ala: Sarongue – Representa a união de brincar o carnaval, geralmente por casais de namorados.

• 13ª Ala: Arlequins – Representa o conquistador

• 14ª Ala: Os Pierrôs – Representa a tristeza, paixão e romantismo.

• Baianas: As Colombinas – Representa a elegância e a astúcia de ser volúvel